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“Se denunciar morre”, diz mãe de borracheiro executado a tiros

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A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), já iniciou a série de depoimentos na tentativa de elucidar a morte do borracheiro Leonardo Mendes da Silva, o “Léo”, de 19 anos, cujo cadáver com mais de 10 perfurações de projéteis de uma pistola ponto 40 foi encontrado na manhã de quarta-feira (18) à margem do km 01 da Rodovia Transacreana.


O delegado Marcos Cabral, que cuida do caso, disse trabalhar com as hipóteses de crime passional e briga de facção. No Instituto Médico Legal (IML), a mãe do rapaz disse ter suspeita de quem matou seu filho, mas tem medo de ser assassinada. “A gente não pode denunciar, se o fizer morre”, disse.

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Dona Francisca Rosimeire Ramos disse que o filho era um homem trabalhador. De acordo com ela, na noite da última terça-feira ele pediu uma bicicleta emprestada afirmando que iria visitar sua namorada. “Foi a última vez que a vi com vida”, comentou.


O depoimento de dona Francisca estava marcado para a manhã desta quinta-feira e pode ser importante para elucidar o crime.


O delegado Marcos Cabral vai trabalhar em cima de duas hipóteses: a de crime passional, já que, segundo as informações, Leonardo Mendes teria um caso amoroso com uma mulher parente de um líder criminoso, que era contra o relacionamento; e disputa de facções, já que o modus operandi é típico dessa briga.


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