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Promotor vai para o confronto sobre tese de que não existiu racha

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O promotor de justiça Efrain Mendoza, do Ministério Público do Acre que está à frente da acusação no julgamento do Caso Jonhliane, fez um novo discurso nesta quinta-feira, 19, rebatendo os depoimentos da defesa de Ícaro Pinto e Alan Araújo – acusados na participação na morte da trabalhadora em um acidente de trânsito ocorrido em agosto de 2020, na Avenida Antônio da Rocha Viana.


Mendoza manteve sua opinião mesmo com as negativas no depoimento de Alan e Ícaro sobre a competição entre os veículos. Ele fez questão de sustentar a prática delituosa no dia do acidente fatal. Logo no início do seu discurso, ele foi interrompido pela advogada de Alan Araújo, Helane Cristina, sobre um vídeo em que mostra o acusado retornando ao local do crime. “Então o delegado não juntou os vídeos? Faz um discurso como se fosse uma verdade. Dizer que não houve racha é não se atentar aos autos. O delegado estava escondendo provas? Quando se diz isso, de algum lugar tiraram isso. Suposição, sei lá”, declarou.


Na opinião da promotoria, a alta velocidade dos veículos comprava a disputa em via pública. “A BMW mostrou que corre mais que o Fusca”, comentou.

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Efraim resolveu ainda alfinetar o advogado de defesa de Ícaro Pinto, Luiz Carlos Silva Neto, que alegou no julgamento de quarta-feira, 18, que não houve homicídio doloso, mas sim, culposo. O promotor fez questão de rebater o profissional e sustentar sua tese de homicídio doloso.


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