Um homem ainda não identificado pela Polícia Civil de Brasiléia é procurado e deverá, no mínimo, ser indiciado de acordo com o artigo 212 do Código Penal Brasileiro, cuja pena pode chegar a três anos de prisão e multa.
O suspeito vinha, há mais de dois meses, “morando” no cemitério da cidade, onde violou dezenas de sepulturas em busca de metais, os quais vende para comprar drogas. Vários túmulos foram arrombados pelo drogado em buscas de valores.
Cleomar Silva, um dos moradores dos arredores do cemitério, foi quem procurou a imprensa para fazer a denúncia. Ele está tirando o cobre que protege as fotos dos mortos, cruzes, imagens e até placas de alumínio para vender e comprar drogas.
“Ainda ontem o flagrei violando uma sepultura, porém conseguiu fugir. A polícia tem que tomar providências, caso contrário esse cara poderá se dar mal”, comentou.
De acordo com o morador, o homem “mora” no cemitério e já foi expulso outras vezes, porém, voltou a violar os túmulos. Usando alguma ferramenta ele abriu buracos em diversas sepulturas em busca de alguma coisa, já que muitas pessoas são sepultadas com valores.
“A polícia tem que fazer alguma coisa, já que não é de hoje que esse tipo de crime vem ocorrendo no cemitério”, concluiu Cleomar.
Muitos dos moradores próximos do cemitério acreditam que o drogado esteja inclusive a serviço de fanáticos religiosos que costumam realizar rituais usando crânios humanos, geralmente retirados de túmulos profanados.
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