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Hatsue, ex-ficante de Ícaro, confessa que suposta “traição” ocasionou discussão antes do acidente

A jovem Hatsue Said Tanaka, ex-ficante de Ícaro Pinto, acusado de atropelar e matar a a trabalhadora Jonhliane de Souza, de 30 anos, em agosto de 2020, prestou depoimento na tarde desta terça-feira, 17, no julgamento na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco. Ela afirmou que antes do trágico acidente teve uma discussão com o motorista motivada por “ciúmes”.


Said confessou ao juiz do caso, Alesson Braz, que na madrugada de 6 de agosto de 2020, ela e Ícaro estavam curtindo uma festa quando em determinado momento, um homem, também na resenha, lhe deu um “selinho”, motivando em seguida uma discussão. “Estávamos em uma festa, bebendo. Eu bebo bastante e teve um momento que parei e houve desentendimento. Um amigo que estava bêbado e se aproximou de mim e ficou brincando, todos eram amigos e ele me deu um selinho. Ele não gostou e reclamou e eu fiquei sentada cerca de uma hora antes do acidente”, declarou.


Said negou que tivesse relacionamento com Ícaro na época dos fatos e, categoricamente, também descartou a hipótese de um racha entre Ícaro e Alan Araújo antes do impacto que vitimou Jonhliane. Segundo ela, após o acidente, os dois resolveram dormir em uma fazenda e, posteriormente, viajaram para Fortaleza. “Quando saímos do carro, fomos andando e eu fui para minha casa. Quando acordamos fomos dormir em uma fazenda de um amigo. Ele comprou passagem e alegou que a mãe dele estava doente. Na verdade, não tinha data para voltar, ele disse que precisava ir ver a mãe dele. Eu não vi competição entre os veículos”, afirmou, dizendo que sentiu arrependimento por parte de Ícaro.


“Jamais iria para outro lugar se eu não tivesse visto arrependimento dele no que havia acontecido. Ele foi preso na Tucandeira e não reagiu à prisão”, ressaltou.


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