A taxa de desemprego do Acre ficou em 14,8% no 1º trimestre de 2022, 1,6% maior que o resultado do 4º trimestre de 2021,quando a desocupação foi de 13,2%. No país, no 1° trimestre de 2022, a desocupação foi de 11,1%, ficando estável em relação ao 4º trimestre de 2021 (11,1%) e caindo 3,8 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2021 (14,9%).
Para efeito de comparação, a desocupação no Acre é 3,7% maior que o desemprego em nível nacional. Frente o trimestre anterior, a taxa de desocupação em 2022 ficou estável em 26 Unidades da Federação. A única queda foi no Amapá (-3,3 p. p.). As maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (17,6%), de Pernambuco (17,0%) e Rio de Janeiro (14,9%) e as menores, de Santa Catarina (4,5%), Mato Grosso (5,3%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).
A taxa de desocupação por sexo foi de 9,1% para os homens e 13,7% para as mulheres no 1° trimestre de 2022. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (8,9%) e acima para os pretos (13,3%) e pardos (12,9%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (18,3%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 11,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (5,6%).
No 1° trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 23,2%. Piauí (43,9%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe e Alagoas, ambos com 38,6%. Já as menores taxas ficaram com Santa Catarina (8,3%), Mato Grosso (11,3%) e Paraná (14,0%).
O número de desalentados no 1° trimestre de 2022 foi de 4,6 milhões de pessoas. O maior número estava na Bahia (648 mil desalentados, ou 14,1% do contingente nacional). O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 1º tri de 2022 foi de 4,1%. Maranhão (15,8%) e Alagoas (15,4%) tinham os maiores percentuais, Santa Catarina (0,6%), Mato Grosso (1,2%) e Distrito Federal (1,4%), os menores.
O percentual de empregados com carteira assinada era de 74,1% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,2%), São Paulo (82,4%), Rio Grande do Sul (81,1%) e os menores, no Maranhão (47,3%), Pará (51,3%) e Piauí (51,4%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,5%. Os maiores percentuais foram do Amapá (35,9%), Amazonas (35,7%) e Pará (34,6%) e os menores, do Distrito Federal (19,4%), Mato Grosso do Sul (22,3%) e São Paulo (23,6%).
O número de pessoas vivendo na informalidade também cresceu no Acre entre o último trimestre de 2021 e o 1º trimestre deste ano, saindo de 46,2% para 47,2% no período.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Deomicílios (PNAD Contínua Trimestral) divulgada nesta sexta-feira (13) pelo IBGE.
Tanto a taxa de desemprego quanto a informalidade são considerados pelo IBGE números estáveis, apesar do aumento.