Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), da Aeronáutica do Brasil, já está em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, levantando as possíveis causas da queda do helicóptero ocorrida no último domingo, 8, na região do Rio Crôa.
Os técnicos ouvem as testemunhas do caso e também irão até o local da queda fazer a perícia. Só após esses procedimentos é que a empresa Flyone, dona do helicóptero, poderá remover do local o que sobrou da aeronave. Ainda não há previsão sobre o prazo para a divulgação das causas do acidente do helicóptero, que estava com 5 adultos e 2 crianças a bordo quando caiu.
O piloto do helicóptero que caiu na região de floresta, Rodrigo Castro, disse às pessoas que o socorreram e também aos profissionais do Hospital do Juruá, que a aeronave simplesmente parou no ar. Rodrigo tem 13 anos de experiência e relatou que foi a primeira situação desta natureza que enfrentou.
Um profissional da saúde que conversou com Rodrigo diz que ele contou que já avistava a cidade de Cruzeiro do Sul quando sentiu um problema na aeronave que pilotava.
“Ele disse que já avistava Cruzeiro e estava tudo bem e estavam combinando onde seria o almoço, aí o helicóptero parou no ar. Ele então aplicou o que aprendeu nos cursos de emergência. Fez uma manobra e conseguiu evitar que todos morressem”, cita a pessoa que ouviu a declaração de Rodrigo.
O piloto sofreu ferimentos nas pernas, mas conseguiu enviar a localização da aeronave para os órgãos competentes em Brasília, que acionaram o Corpo de Bombeiros do Acre. Após sair da aeronave junto com o técnico em enfermagem, João Gomes, andou mais de 3 horas pela floresta até conseguir ajuda de moradores da região do Rio Crôa, que levaram os dois para o Hospital do Juruá.
Nem o piloto, nem a empresa Flyone, dona da aeronave, com sede no Estado do Rio de Janeiro, falaram com a imprensa sobre o acidente.
A empresa, que tem contrato com o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) do Alto Juruá desde janeiro deste ano para o transporte aéreo de indígenas que precisam de tratamento de saúde, tem 12 bases operacionais e 19 aeronaves próprias. O faturamento da companhia é de R$ 70 milhões.
O mecânico do helicóptero, Jorge da Silva Figueiredo, de 63 anos, que ficou mais de 24 horas no local da queda da aeronave, será transferido nesta terça-feira, 10, para o Pronto Socorro de Rio Branco em avião do Tratamento Fora do Domicílio- TFD.
Segundo o diretor clínico do hospital, Elcimar dos Reis, Figueiredo teve uma fratura na segunda vértebra, vai passar por uma neurocirurgia e corre o risco de perder o movimento das pernas.
Ele foi retirado da mata pelo Corpo de Bombeiros, Ciopaer, Exército e moradores da região. Um helicóptero do Ciopaer pousou em uma clareira na mata e levou Figueiredo para Cruzeiro do Sul.
O helicóptero que presta serviço para o Dsei foi solicitado por uma médica que está na Terra Indígena Terra Nova, no Alto Envira, para remover duas crianças da etnia Kulina com suspeita de pneumonia para o Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul.
A aeronave, que transportava piloto, mecânico e um técnico em enfermagem, decolou de um hotel de Cruzeiro do Sul por volta das 8h30 da manhã do último domingo e, na volta, com 7 pessoas a bordo, caiu em uma área de floresta próximo ao Rio Crôa.
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