No Acre, cresceu o grau de dependência do Estado às transferências federais no primeiro bimestre de 2022. Segundo o Tesouro Nacional, 73% dos recursos vieram de repasses da União, enquanto 27% foram provenientes de receitas próprias.
No ano passado, segundo boletim do STN divulgado em fevereiro de 2022, o Acre dependeu em 66% dos repasses. No período, esse percentual foi o 2º maior do País, perdendo somente para o Amapá (82%). O Estado menos dependente, São Paulo, recebeu 7% em repasses federais.
No entanto, o valor do resultado primário em relação à receita corrente líquida até o 1º bimestre de 2022 é R$ 60 milhões superior ao de igual período do ano passado.
Além disso, a receita foi 3% superior à despesa no período: 14% de entrada contra 11% de saída.
Divulgados no final de abril, os dados estão no Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), que consiste em uma publicação bimestral que apresenta as informações fiscais consolidadas de cada ente da República Federativa do Brasil.