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Acre tem R$56 milhões para fazer mutirão de cirurgias e zerar filas

O governo do Acre espera zerar, até o final deste ano, a fila de procedimentos cirúrgicos, que possui aproximadamente dez mil pessoas do Estado e até mesmo de alguns municípios do Amazonas e Rondônia.


Para isso, o governador Gladson Cameli, afirmou que possui R$ 56 milhões em recursos assegurados, e logo dará início ao maior mutirão de cirurgias eletivas já realizado pelo Sistema de Saúde acreano.


“Como governador, estou muito empenhado e tenho cobrado da minha equipe agilidade para iniciar logo essas cirurgias. Se for preciso parar as obras, vamos parar porque o bem mais preciso é a vida. Com muita determinação, trabalho e fé em Deus, o Estado realizará o maior mutirão da história do Acre”, declarou Cameli, destacando que a iniciativa está sendo planejada para junho.


Os procedimentos serão realizados em hospitais da rede estadual em Brasileia, Cruzeiro do Sul, Senador Guiomard e Tarauacá, nas áreas de cirurgia-geral, pediatria, cabeça e pescoço, ginecologia, urologia, ortopedia, otorrinolaringologia e oftalmologia, entre outras especialidades.


Somente na Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre), a meta é realizar 500 tratamentos por mês. Além das salas cirúrgicas do maior complexo hospitalar do estado, parte da estrutura do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC) será utilizada durante o mutirão.


“Quero agradecer ao senador Marcio Bittar, pelos recursos que conseguiu com sua articulação em Brasília, e ao presidente Bolsonaro, que tanto tem ajudado o Acre. O governo do Estado também está fazendo a sua parte. Por meio do Detran, destinamos R$ 25 milhões para custear boa parte das cirurgias”, enfatizou Gladson.


A secretária de Saúde, Paula Mariano, disse que muitos pacientes aguardam ser atendidos há mais de uma década, e o governo está trabalhando com a melhoria nos hospitais, para que toda esta demanda reprimida seja atendida o quanto antes.


“Queremos que os pacientes sejam cirurgiados na cidade onde moram ou na regional a que seu município pertence. O Estado tem equipado as unidades para que os procedimentos sejam realizados com sucesso. Somente nos meses de março e abril, foram feitas mais de 300 cirurgias na Fundação [Fundhacre], em Brasileia e Tarauacá. Essa é uma verdadeira conquista proporcionada pelo governo para quem aguardava na fila há anos”, explicou.


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