Ex-marido sai da prisão, queima corpo da ex-mulher e incendeia casa em Rio Branco

Uma mulher identificada como Ticiane teve parte do seu corpo queimado e sua residência incendiada no final da tarde deste sábado, 7, na Estrada da Floresta, na Travessa das Flores, no bairro Floresta Sul, em Rio Branco.
Segundo informações da própria vítima repassadas ao ac24horas, ela estava sendo mantida em cárcere privado desde terça-feira, 3, pelo seu ex-marido que havia sido preso por descumprir uma medida protetiva. O criminoso, após ganhar a liberdade, invadiu a casa da vítima e a manteve em cárcere privado sob ameaça constante.
Na tarde deste sábado, moradores da região chegaram a ouvir discussão dentro da residência e muito barulho, porém não foram averiguar o que estava acontecendo com Ticiane. Quando foi por volta da 17h, o ex-marido jogou acetona em cima da vítima e ateou fogo. Ticiane teve sua mão e parte do braço queimados e conseguiu fugir da casa e em seguida recebeu atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Não satisfeito, após ver sua ex-esposa fugir, o criminoso ateou fogo na residência e em seguida se evadiu do local. Ticiane teve sua casa de madeira e seus bens totalmente destruídos pelo fogo.
Uma guarnição do Corpo de Bombeiros foi acionada e ao chegar ao local, a casa já estava totalmente consumida pelas chamas. O restante do fogo foi apagado impedindo que se alastrasse às residências próximas.
A área foi isolada pela Polícia Militar para os trabalhos de perícia. Ticiane se deslocou até a Delegacia de Flagrantes (Defla) na Cidade do Povo e registrou um boletim de ocorrência. A vítima pediu proteção a Polícia pois foi ameaçada de morte. O caso será investigado pela Polícia Civil.
Cotidiano
Após vazante, Prefeitura de Brasiléia distribui kits de limpeza e água potável às famílias

A Prefeitura de Brasiléia iniciou nesta quinta-feira, 30, a entrega de kits de limpeza para às famílias afetadas pela enchente e que agora passam pelo processo de retorno às suas residências.
A prefeita Fernanda Hassem liderou a entrega do kits, juntamente com vice-prefeito, Carlinhos do Pelado; os secretários de Obras, Lima Andrade; de Assistência Social, Djahilson Américo; de saúde, Francélio Barbosa; o coordenador da Defesa Civil, tenente Sandro, e servidores das diversas pastas, além de alguns vereadores.
O kit inclui vassoura, rodo detergente, pano de chão, desinfetante, alvejante e outros itens de limpeza.
De acordo com Fernanda Hassem, o município tem se desdobrado para garantir as condições de limpeza e retorno das famílias às suas residências tão logo o nível d’água se normalize e as autoridades responsáveis autorizem o retorno dos moradores.

A Receita Federal destinará três toneladas de roupas para ajudar as vítimas das enchentes no Acre.
As mercadorias estão no depósito da Receita Federal em Araraquara, São Paulo, e a logística para o embarque dos produtos está sendo definida, mas provavelmente será por via aérea em voo partindo de Guarulhos. O material chegará à capital do Acre nos próximos dias e o transporte aéreo, segundo a Receita, será feito pela companhia aérea de forma gratuita.
Ainda de acordo com a Receita, o Exército, por intermédio do 7º BEC, comprometeu-se a disponibilizar logística para a coleta da carga no desembarque a pedido da Delegacia da Receita Federal em Rio Branco. O governo do estado do Acre foi contatado para manifestar interesse em receber a doação e ajudar na logística de distribuição.
A Receita Federal apreende mercadorias no trabalho de combate à entrada irregular de produtos do exterior. Além das mercadorias apreendidas em operações próprias, a Instituição administra as mercadorias que foram apreendidas em parceria com outros órgãos públicos. No processo de destinação dessas mercadorias, a Receita Federal busca ser ágil e adotar alternativas sustentáveis e conectadas às necessidades sociais do país.
Além disso, considerando que muitos atingidos pela enchente perderam todos os documentos, a Receita Federal está atuando em parceria com outros órgãos para viabilizar emissão prioritária de novos documentos.

Enfim, a esperada vazante chegou a Xapuri. Na tarde desta quinta-feira, 30, o Rio Acre baixou de 15,54m para 14,53m, depois de 5 horas de estabilização.
O número de famílias desabrigadas e desalojadas na cidade é de 222. O total de pessoas nessa situação é de 658 em todo o município. Pessoas atingidas somam 4.200, segundo estimativa da Defesa Civil.
Havia uma grande expectativa na cidade pela vazante, em razão do agravamento das consequências que a enchente vem causando em vários aspectos.
O abastecimento de água está precário, por conta da dificuldade que o Saneace está tendo para fazer a captação no rio, além de vários pontos da cidade estarem com a energia elétrica suspensa.
Outras situações relevantes foram o remanejamento do hospital da cidade para as dependências do núcleo da Universidade Federal do Acre (UFAC) e a transferência do quartel da PM para uma escola estadual.
A Sala de Situação da Defesa Civil continua mobilizada na escola Divina Providência. Equipes da prefeitura, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros trabalham de maneira integrada.

Famílias, vítimas da enchente na capital acreana, fecharam a Travessa Guaporé, no centro de Rio Branco para protestar contra o atraso na alimentação fornecida pelo Governo do Estado.
De acordo com Eliana Barbosa, moradora do Bairro da Base, afirmou que foi levada para o Parque de Exposições, mas conta que precisou deixar o local por conta que o filho é autista e ficou muito impactado por conta da quantidade de pessoas, e foi remanejada para a escola Dr. Mário de Oliveira.
Os moradores que estão abrigados na escola estadual contam que o café da manhã foi servido às 7 horas da manhã, mas o almoço só chegou após às 14 horas. Além do atraso, as famílias dizem que a comida estava azeda.
Além da alimentação, as famílias reclamam da quantidade de kits de limpeza. “Não estão dando a quantidade exata de materiais de limpeza, só um pouco de cada coisa”, afirmam.
A Polícia Militar esteve no local para tentar liberar o tráfego de veículos, já que por causa da manifestação um grande engarrafamento já se formava na região.
A reportagem tentou conversar com a coordenação do abrigo montado na escola, mas ninguém se pronunciou.
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