Mesmo exonerado do governo, o ex-secretário-adjunto da educação, Moisés Diniz (SD) usou as redes sociais nesta segunda-feira, 2, para sair em defesa do governador Gladson Cameli (Progressistas) acerca das declarações do vice-governador Major Rocha (MDB) que afirmou que o governo vai gastar mais com segurança dos hospitais do que com a segurança ostensiva de toda a população do estado.
No entanto, antes de rebater Rocha, o ex-parlamentar se mostrou surpreso com a falta de defesa dos demais assessores aos ataques contra o governo. “Me estranha”, comentou.
Diniz, além de contestar os dados de Rocha, disse ainda que o militar usou os números com intuito de confundir a sociedade. “O contrato da VIP é para pagamento de agentes privados. Comparar R$ 18 milhões com um bilhão é má fé, é querer enganar a população e nós não vamos permitir”, ressaltou.
Segundo ele, na verdade o governo gasta mais de um bilhão de reais com todas as forças de segurança do Acre. “O governo Gladson Cameli gasta mais de R$ 600 milhões com folha de pagamento dos militares da ativa e reserva. Os R$ 16 milhões [citados por Rocha] são só com custeio”, explicou.
Sobre as reclamações de que houve supostas irregularidades na dispensa de licitação, Moisés sugeriu que Rocha denuncie o caso ao Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC). “Dá para ir a pé. O senhor já não denunciou o Lula? O Gladson Cameli? Vai lá e denuncia, mas aqui nas redes sociais venha com a verdade”, desabafou.
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