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Dólar sobe a R$ 5 e Ibovespa fecha em queda de 1,15% antes de decisões de juros

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O Ibovespa encerrou esta segunda-feira (2) em queda de 1,15%, aos 106.638,64 pontos, após reverter em abril a maior parte dos ganhos no ano, com ações de setores como aviação e commodities entre as maiores quedas do dia. Essa é menor pontuação desde 18 de janeiro, quando o índice bateu 106.668 pontos.


Já o dólar fechou cotado a R$ 5,071, após subir 2,58%, mantendo uma tendência de alta iniciada em abril.

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O mercado operou com aversão a riscos internamente e no exterior enquanto espera as decisões sobre as taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos, que ocorrerão na próxima quarta-feira (4). O cenário prejudica o mercado de ações brasileiro, mas favorece a moeda norte-americana.


A expectativa dos investidores é que o Federal Reserve, banco central norte-americano, adote um tom mais duro no combate à inflação recorde no país e suba os juros em 0,5 ponto percentual.


Já em relação ao Brasil, espera-se uma elevação de 1 ponto percentual por parte do Comitê de Política Monetária (Copom), o que deixaria a taxa básica de juros, a Selic, em 12,75% ao ano.


Em abril, o Ibovespa teve o pior resultado mensal desde março de 2020, recuando 9,7%, enquanto o dólar subiu 3,79%, a maior alta mensal desde setembro de 2021. Na sexta-feira (29), o índice caiu 1,86%, aos 107.876,16 pontos, e a moeda norte-americana avançou 0,07%, a R$ 4,943.


O Banco Central fez neste pregão um leilão de até 15 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de junho de 2022. Especialistas entrevistados pelo CNN Brasil Business apontam que o movimento do BC, que acontece desde 6 de abril, pode ajudar a dar liquidez na moeda.


Dólar

A moeda norte-americana reverteu parte dos ganhos que o real obteve nos primeiros meses do ano devido a uma combinação de fatores que influencia no fluxo de compra e venda do dólar.


Ao CNN Brasil Business, especialistas associaram essa valorização recente a dois principais fatores: a perspectiva de altas maiores de juros nos Estados Unidos e os temores em relação aos lockdowns estabelecidos em uma série de cidades economicamente relevantes na China.


Os juros norte-americanos maiores tendem a atrair investimentos para o mercado de títulos do Tesouro do país, retirando capital de mercados considerados mais arriscados que o dos Estados Unidos, caso do Brasil.


Já as medidas de controle de disseminação da Covid-19 na China, que afetam cidades como Xangai e Pequim, tendem a reduzir a demanda da segunda maior economia do mundo por commodities, prejudicando seus principais fornecedores, entre eles o Brasil, e influenciando negativamente nos preços desses produtos.


Sobe e desce da B3

Veja os principais destaques do pregão desta segunda-feira:

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Maiores altas:


Pão de Açúcar (PCAR3) +4,87%;
Braskem (BRKM5) +2,98%;
Suzano (SUZB3) +2,94%;
CSN (CMIN3) +2,10%;
Petz (PETZ3) +1,84%


Maiores baixas:


Azul (AZUL4) -7,19%;
Gol (GOLL4) -5,98%;
PetroRio (PRIO3) -5,81%;
Banco Pan (BPAN4) -6,09%;
3R Petroleum (RRRP3) -5,10%


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