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Mâncio Lima reduz em 80% os casos de malária do tipo falciparum

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A partir de várias ações, a prefeitura de Mâncio Lima consegui reduzir em 80% os casos de malária do tipo falciparum este ano com relação à abril de 2021. Este mês dos 80 casos de malária detectados no município, apenas quatro são deste tipo, que é a mais letal.


Os dados são animadores com relação à doença de um modo geral e os números são os menores dos últimos 15 anos. Em 2017 a média mensal de casos de malária era de 800 e, em 2020, a média mensal no mesmo período ficou em torno de 200.

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O número de casos segue em baixa graças ao trabalho constante da equipe de Vigilância Epidemiológica com a identificação e eliminação de criadouros, limpeza e manutenção dos corpos d’água, diagnóstico precoce, acompanhamento dos pacientes, orientação e educação.


“O controle da malária se resume no diagnóstico e tratamento imediato e adequado. As demais ações, como a distribuição do cortinado, entrega da medicação, o tratamento feito de maneira correta e o acompanhamento, é uma complementação para termos o controle desta doença. A malária não vai acabar por ser uma doença tipicamente da região amazônica, contudo, o uso do cortinado, cuidados com os horários de pico, eliminação dos focos de reprodução do mosquito, orientação dos agentes, é a garantia do controle desta doença”, destacou Francisco Melo, Gerente de Endemias.



A maior parte dos casos de malária em Mâncio Lima, está concentrada na zona rural com destaque para as comunidade Pentecostes e Belo Monte.


A secretária Municipal de Saúde, Joice Gonçalves, diz que o empenho das equipes é fundamental para a redução de casos de malária em Mâncio Lima.


” Já vivemos cenários críticos em que chegamos a ter 1.200 casos mensais e, chegar com o número de 80 casos é motivo de comemoração. Tudo isso só é possível graças ao trabalho incansável da equipe de endemias desde o Gerente Melo a toda sua equipe que tem feito um trabalho de bloqueio com a detecção de casos, acompanhamento e orientação. Essas ações têm sido fundamental para termos os números atuais”, destacou.


A aposentada Rosa Rodrigues Ramos de Lima tem 102 anos de idade, por muito tempo morou na Comunidade São Domingos e, nunca havia sido contaminada pelo mosquito transmissor da malária. Mas no dia 11 de abril foi diagnosticada com o Plasmodium Vivax. Tão logo a Secretaria de Saúde identificou o caso deu início ao tratamento e acompanhamento da paciente.



Marieta Ramos, filha da aposentada diz que a assistência recebida por parte da secretaria de Saúde de Mâncio Lima faz toda a diferença para a cura da anciã.


“É a primeira vez que ela pega a doença e pela idade exige uma atenção especial que não faltou até hoje. Mamãe teve reações fortes nos primeiros dias, porém, com a medicação certa e no horário indicado hoje ela já está bem, se alimentando e conversando. Os agentes tem estado presentes, o médico vem sempre que solicitado e isso é fundamental para que ela esteja bem e se recuperando muito rápido”, contou.

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A malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo microrganismo Plasmodium.


A malária e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS


Uma das metas da Organização das Nações Unidas Nações Unidas até 2030, é acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas, e combater a hepatite, doenças transmitidas pela água, e outras doenças transmissíveis. Essa meta é parte da Agenda 2030 e do ODS 3, Boa Saúde e Bem Estar, assegurando uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.


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