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Com registros recentes de difteria e coqueluche, Sesacre reforça importância da vacinação

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Embora o índice ideal de imunização esteja em um patamar acima de 90%, as taxas gerais no Brasil têm ficado abaixo desse percentual desde 2012, chegando a 50,4% em 2016. Em 2021, a porcentagem foi de 60,7%, segundo informações do DATASUS do Ministério da Saúde. Esses números evidenciam que a adesão às vacinas vem caindo nos últimos dez anos.


Com essa queda, a população está ficando cada vez mais vulnerável a doenças que já estavam erradicadas no país, como o é o caso do sarampo. Neste ano, o estado de São Paulo já confirmou dois casos e tem outros sob investigação, situação que está servindo de alerta para as autoridades em todo território nacional.

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No caso do Acre, a preocupação não é menor. Apesar de o estado estar comemorando ter ultrapassado a marca de 1,4 milhão de doses de vacinas aplicadas contra a Covid-19, a coordenação estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI) reconhece que a cobertura vacinal está abaixo dos níveis ideais.


A coordenadora do PNI estadual, Renata Quiles, disse nesta segunda-feira (25), que há um público muito grande precisando tomar a primeira dose da vacina e ainda aqueles que ainda não completaram o seu esquema vacinal, principalmente na faixa etária de 5 a 17 anos de idade.


“Precisamos buscar o conhecimento sobre a vacinação, tirar as dúvidas e esclarecer para que logo haja o convencimento da população de que as vacinas são seguras e que é por meio da vacinação que vamos vencer esse vírus”, disse a profissional.


Quiles também chamou a atenção para as outras doenças imunopreveníveis, que por conta dos baixos índices de cobertura vacinal estão voltando a ser ameaças para a população. Ela lembrou que nos últimos vinte dias, o Acre registrou casos de difteria e coqueluche.


“Estamos numa época em que as coberturas vacinais estão baixas e as doenças estão retornando, a exemplo tivemos, há quase vinte dias, por dois dias seguidos casos de difteria e coqueluche, doenças que acometem crianças levando-as a quadros graves respiratórios, o que é preocupante”, disse a coordenadora.


Renata ressaltou que a vacinação é um método preventivo muito barato e muito simples de ser administrado e que traz tantos benefícios. Ela pediu que as pessoas tirem dúvidas sobre a imunização e embasem melhor as pesquisas para se chegar à conclusão de que não há prevenção melhor que a vacinação.


“Cuidado, população acreana, as doenças estão voltando. Eu tenho certeza de que se vocês estudarem um pouquinho as doenças imunopreveníveis pela vacinação, não é um cenário que queremos para as nossas crianças. A poliomielite, o sarampo, a difteria, coqueluche, as meningites, são doenças perigosas que acometem as pessoas mais preciosas de nossas vidas, que são os nossos filhos. Então, não deixem de se vacinar”, pediu.


Outra opinião importante a respeito da importância da vacinação vem de São Paulo. De acordo com o Dr. Guilherme Furtado, infectologista do Hospital do Coração (Hcor), as vacinas continuam sendo a melhor maneira de prevenir as doenças virais que podem deixar sequelas e até causar mortes.


“O Programa Nacional de Imunização foi um grande avanço no controle das endemias no Brasil e não podemos retroceder. É muito importante que as pessoas sigam o calendário de vacinação. Recentemente, vimos o impacto no controle da pandemia de Covid-19”, ressaltou.


Em meio à circulação simultânea de vírus da Covid-19, sarampo e gripe, o especialista diz que os maiores de 12 anos não precisam cumprir intervalo entre os imunizantes e podem receber as doses no mesmo dia, desde que respeitadas as indicações para cada grupo. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 70% da população contra Covid-19, 95% das crianças de 6 meses a 5 anos contra o sarampo e 90%,


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