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Aos 26 anos de profissão, barbeiro mantém gerações de clientes ao cuidar de pais, filhos e netos

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Thais Farias

Apesar da pouca idade e da aparência extremamente jovem, Djalma Cordeiro da Silva carrega uma vasta lista de clientes e uma fidelidade que perpassa por até três gerações de uma mesma família. Ele começou a cortar cabelo aos 18 anos, em sua própria casa, e hoje, aos 44 anos, se tornou um dos profissionais mais cobiçados da Djalma Barbearia, localizada no Centro Comercial Aziz Abucater, região central de Rio Branco.


 


Ao todo, são 26 anos atuando na área da beleza, cujo público principal é o masculino. Seus primeiros clientes foram primos e amigos, atualmente atende pais, filhos e netos e mantém uma relação de amizade com centenas de clientes. Ele acredita ter herdado o dom de seus tios, que também chegaram a cortar cabelo, mas apenas por hobby, sem cobrar pelo serviço.


 


“Comecei a cortar cabelo em casa. Meu primeiro corte foi de um primo, daí os amigos começaram a me procurar para cortar também. Cortei cabelo durante uns 2 anos em casa mesmo, mas não tinha um espaço adequado, era só em um tamborete de madeira”, conta. Djalma só passou a fazer cursos na área cerca de 4 anos depois. “Fiz cursos e oficinas no Sebrae, pelo Sindbeleza e fui para a feira de beleza Hair Brasil, em São Paulo”.


 



 


Seu primeiro ponto de trabalho foi aberto nas dependências do mercado Aziz Abucater, onde permanece até hoje. “Passei por três pontos, agora estou no quarto box”. Apesar de seu maior público ser o masculino, também trabalha com para algumas clientes do sexo femininas. “A minha profissão é tão especial, porque é o que eu gosto de fazer, faço com amor e ao mesmo tempo me dá oportunidades para abençoar outros barbeiros parceiros”, revela.


 


Sucesso como barbeiro

 


Depois que se mudou para uma barbearia de verdade, Djalma coleciona cada vez mais apreciadores do seu talento. Ele garante possuir clientes que conquistou desde o início de sua trajetória. “Já corto cabelo de pai, filho e até mesmo dos netos, passando por gerações”. Segundo o profissional, o segredo para conquistar a confiança e manter a clientela é sempre estar se reciclando e procurar sempre atender o que o cliente procura.


 



 


“O cliente tem que ficar satisfeito e nós sempre procurar fazer o melhor. O dia a dia de um barbeiro tem que ser feito com simplicidade, mas também com muita responsabilidade”, afirma.


 


Djalma foi criado pela avó e quando criança e adolescente vendia produtos na rua para ajudar no sustento da família. “Nós tínhamos uma horta em casa e eu saía para vender. Depois trabalhei como engraxate, vendi alho, laranja descascada, salgado, trabalhei em marcenaria e outras coisas, mas me firmei mesmo na barbearia”.


 


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Na Djalma Barbearia são oferecidos serviços de corte de cabelo, barba, sobrancelhas, luzes, selagens, pigmentação de cabelo e barba e venda de alguns produtos capilares. “Somos uma equipe de 6 barbeiros. Em dias de muita movimentação de clientes, só eu consigo fazer mais de 18 atendimentos em média”.


 


Ele ressalta que mesmo com muitos obstáculos, hoje consegue manter o sustento de sua família (esposa e dois filhos) com os lucros da barbearia. “Trabalham comigo dois sobrinhos, mas eles não moram comigo. Trabalhar no ramo de barbearia é muito gratificante, muita gente que se tornar barbeiro, é um dos mercados que mais cresceram nos últimos anos. Para ser barbeiro não precisa de muita coisa, basta ter interesse”.


 



 


No entanto, Djalma diz que, como no Brasil é muito mais difícil empreender, tanto pelos altos impostos, como pela vasta burocracia, é preciso focar, uma vez que a situação de vida e emprego não está fácil para ninguém. “Tenho fé que ainda vou conquistar outros espaços e ganhar mais clientes. Agradeço a cada cliente que depositou sua confiança em meu trabalho e deixo um abraço caloroso para cada um. Todos eles fazem parte da minha vida”, concluiu.


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Thais Farias

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