Depois de quase um mês de minuciosas investigações, a Polícia Civil em Brasiléia e Epitaciolândia começa a identificar as pessoas que estavam aplicando o famigerado “Golpe da Extorsão” na fronteira com a Bolívia, onde fizeram várias vítimas.
Os investigadores chegaram também aos nomes de internautas que estavam usando as redes sociais para espalhar pânico junto à população. “Vamos dar uma resposta à sociedade prendendo todos esses marginais”, adiantou o delegado Luís Tonini, que comanda as investigações.
O “Golpe da Extorsão”, que era aplicado via telefone na capital e em vários municípios, vinha sendo colocado em prática há meses e começou a ser praticado na fronteira com início de uma nova guerra entre facções que foi iniciada na região, levando à morte de 10 pessoas.
Algumas pessoas, mediante ameaças, chegaram a pagar o exigido pelos bandidos. Paralelamente, um grupo de pessoas mal intencionadas passaram a usar a internet para espalhar pânico à população com notícias falsas de confrontos de facções e até de morte, além de outras.
Há quase um mês, apesar do acúmulo de trabalho, o delegado Luís Tonini passou a dedicar uma atenção e obteve um sucesso esperado.
“Estamos buscando bater de frente e combater esses tipos de crimes, da mesma forma que a gente tem feito com outros. Temos certeza de que a gente vai dar uma resposta à sociedade, com a prisão de todos esses marginais”, concluiu o delegado.
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