O trabalho na BR-364 poderá deixar de ser paliativo, de manutenção e tapa buracos, e uma obra definitiva deverá ser executada nos 415 quilômetros do trecho entre Sena Madureira e o Rio Liberdade. Para a reconstrução, todo o trabalho já feito na estrada, desde a base e sub-base, pelo governo do estado, por meio do Deracre, em governos anteriores, terá que ser refeito em período de tempo de 5 a 10 anos.
A elaboração do projeto terá valor de R$ 10,6 milhões, de recursos próprios do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), mas a obra em si, custará mais de R$ 1 bilhão. Segundo o superintendente do DNIT no Acre, Carlos Moraes, na primeira semana de maio a empresa que vai elaborar o projeto de reconstrução da rodovia federal chegará ao Acre para iniciar os trabalhos.
“O contrato está sendo assinado esta semana. Primeiro a empresa vai elaborar o projeto e o DNIT irá aprovar. Depois iremos fazer a licitação das obras caso haja recursos. O lote de projeto de Sena Madureira a Feijó é de R$ 5,4 milhões. Já de Feijó ao Rio Liberdade R$ 5,2 milhões . A empresa vencedora dos dois lotes foi a Geosistemas Engenharia e Planejamento. Para essa primeira etapa de elaboração dos projetos temos recursos, já para a segunda dependeremos de previsão no orçamento da União ou de emendas da bancada federal”, relata.
A previsão mais otimista, segundo Moraes, para reconstrução é no verão de 2023 e a mais realista é no verão de 2024. A dificuldade, segundo ele, é a garantia de recursos anuais para levar a obra adiante.
“Somente o projeto aprovado terá o valor exato, uma vez que a escolha de soluções e tecnologias influenciam sobremaneira no custo da obra. Mas pelos custos gerenciais do DNIT a reconstrução dos 415 km do trecho de Sena Madureira ao Rio Liberdade não sai por menos de R $3,5 milhões o km. Ou seja, um total aproximado de R$ 1,4 bilhão. Tem que ser obra para um horizonte de 5 a 10 anos. É um valor muito alto, se não for diluído ao longo do tempo, não se viabiliza. Mas o importante é começar, tem que haver um plano de reconstrução, tem que haver um compromisso de todo ano fazer uma parte”, pontua ele, afirmando ser essa a única forma de sair do ciclo apenas do tapa buracos. “Isso não resolve. Temos que ter orçamento para todo ano fazer trechos definitivos com restauração/reconstrução”.
Enquanto as obras de reconstrução não começam, o DNIT, por meio de três empresas e do Exército Brasileiro, segue dando manutenção na rodovia federal para garantir a trafegabilidade da estrada.
O foco atual dos trabalhos está entre Sena Madureira e Manoel Urbano, onde atuam 5 equipes executando os trabalhos de tapa buracos, remendo profundo, estabilização das erosões, roçagem e limpeza. O próximo trecho onde os serviços serão intensificados é entre Manoel Urbano e Feijó, onde atualmente apenas 2 equipes atuam e que é a pior parte da estrada, que está sob responsabilidade da empresa MSM.
O 7º Batalhão de Engenharia e Construção trabalha do Rio Andirá até Sena Madureira. A MSM, de Sena Madureira a Feijó. Já a Lima e Pinheiro atua de Feijó ao Rio Liberdade, e a Andrade e Vicente do Rio Liberdade até Cruzeiro do Sul.
No início de maio, a superintendência do DNIT no Acre vai abrir um escritório do órgão em Cruzeiro do Sul, o que segundo Carlos Moraes, vai facilitar a fiscalização das obras da BR-364 e facilitar a vida dos cidadãos.
“A fiscalização dos serviços na BR-364 estará mais presente e o DNIT estará mais próximo da população de Cruzeiro do Sul. Hoje uma pessoa que deseja uma autorização para um acesso à rodovia tem que vir a Rio Branco . Mas a partir da criação da unidade não será necessário o deslocamento até Rio Branco e se resolverá tudo em Cruzeiro do Sul mesmo”, enfatizou o superintendente.
No escritório, vão trabalhar uma engenheira e uma técnica, que terão os nomes já publicados no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 20.
“Já fomos autorizados pela Diretoria Colegiada do DNIT em Brasília, amanhã sairá no Diário Oficial da União a nomeação da chefe da unidade. Estamos finalizando as providências de imóvel e instalações. O local está em fase final de definição, mas será na área urbana de Cruzeiro do Sul”, concluiu Moraes.
Uma unidade do DNIT em outro estado foi fechada para que a de Cruzeiro do Sul pudesse funcionar.
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