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Bandidos mortos no fim de semana estavam prontos para cometer mais homicídios

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De acordo com os trabalhos de investigação da Polícia Civil na regional do Alto Acre, os dois homens que foram mortos em Brasiléia no último sábado (16) em uma operação das forças de segurança que estão há vários dias em atuação contra facções criminosas na fronteira fazem parte de um grupo responsável por uma série crimes na região.


Sérgio Emanuel Gadelha da Silva, de 18 anos, seria um dos coordenadores desse grupo. Em fevereiro, ele e outros comparsas praticaram três roubos na zona rural de Epitaciolândia. Eles agiam em ramais, onde costumavam invadir propriedades rurais para roubar motocicletas. Raimundo Castro de Oliveira, vulgo Raimundinho, de 23 anos, também participava dos roubos.

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Sérgio Emanuel também é investigado nos diversos casos de execuções que ocorreram em Brasiléia desde o início de março deste ano. No último dia 26 de março, ele e seus comparsas conseguiram fugir de um cerco da Polícia Boliviana na cidade de Porvenir. Na ação, a polícia daquele país aprendeu armas, munições e motos, além de um documento de Sérgio Emanuel.


Há três semanas, a Polícia Civil de Epitaciolândia já havia solicitado à justiça para decretar as prisões de Sérgio Emanuel, Raimundinho e mais três suspeitos de participação nos crimes praticados por eles e aguardava decisão que até a operação do último sábado não havia saído, como explica o delegado José Luís Tonini, coordenador da Polícia Civil na regional do Alto Acre.


“Foram representados cinco integrantes da organização Bonde dos 13, entre eles os que foram mortos, no entanto, até hoje aguardamos essa decisão do judiciário. Foi pedido urgência e mencionado, inclusive, que eles seriam os autores desses homicídios que vinham ocorrendo. Na ocasião dos pedidos haviam ocorrido seis homicídios”, disse Tonini.


Raimundo Castro de Oliveira, o Raimundinho, é apontado pela Polícia Civil de Brasiléia como o principal responsável por diversas execuções na cidade. No caso dele, a justiça já havia expedido, no último dia 12 de abril, um mandado de prisão contra o suspeito e as forças policiais estavam à sua procura quando foi desencadeada a operação do último sábado.


A reportagem tentou falar com o delegado Ricardo Castro, que está à frente da Delegacia Geral de Polícia de Brasiléia, mas não conseguiu êxito até o fechamento desta publicação. As investigações apontam, porém, que os criminosos que confrontaram as forças policiais e morreram na troca de tiros estavam prontos para praticar mais homicídios na cidade de Brasiléia.


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