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Principal líder do crime organizado do Acre é transferido de São Paulo para Rio Branco

Por
Antônio Malvadeza

O criminoso acreano mais conhecido no Brasil, conselheiro nacional e principal líder do crime organizado no estado, Marcos Cunha Lindoso, o “Dragão”, já está de volta a Rio Branco.


Ele acaba de ser transferido do Presídio de Lavinha, no interior de São Paulo, para a Unidade de Readaptação Social Antônio Amaro Alves, considerada de segurança máxima na capital acreana.


“Dragão” ficou conhecido a partir do mês de maio de 2016, quando foi resgatado por colegas do crime organizado, no momento em que trabalhava numa feira na região do mercado velho, no centro.


Em 2018, foi preso por policiais civis do Acre no centro de São Paulo, com 50 bananas de dinamite, documentos e cartões de crédito falsos.


Na oportunidade, ele transitava em um automóvel de luxo à prova de balas e com motorista particular. Ele foi condenado no ano passado a 13 anos de prisão por crime de participação em organização criminosa.


Continua sendo apontado como a maior liderança de uma facção criminosa, agora com maior experiência obtida nos quatro anos em que esteve no presídio paulista.


Marcos Lindoso, o “Dragão” cumpria pena na Unidade de Recuperação Social Dr. Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco. No dia 5 de maio de 2014 sob escolta de Agentes Penitenciários estava trabalhando numa feira no centro da capital quando foi resgatado por um grupo de criminosos armados que renderam os policiais da escolta e o levaram para local incerto.


Mesmo de longe, ele passou a comandar a facção no Acre e era o responsável por determinar por telefone o cometimento de crimes no estado, especialmente em Rio Branco. Em dezembro de 2018, integrantes da Polícia Civil do Estado do Acre foram à São Paulo, e com o apoio da polícia local, conseguiram prender o famoso bandido.


No momento da prisão, “Dragão” tinha em seu poder dinheiro, armas, celulares usados para a prática de crimes e 50 tubos de dinamite, que seriam suficientes para explodir um quarteirão. O faccionado levava uma vida de luxo, prova disso que andava em um carro blindado e com motorista particular.


Depois de mais de quatro anos recolhido a uma das celas do Presídio de Lavinha, no interior de São Paulo, ele conseguiu, recentemente, através de seu advogado Romano, transferência para a Unidade de Readaptação Social Antônio Amaro Alves.


Dragão tem mais uma pena de 13 anos a cumprir, devido a uma condenação no ano passado por associação criminosa.


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Antônio Malvadeza

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