SERÁ a primeira eleição a ser disputada para a Câmara Federal com as novas regras eleitorais, sem a famigerada coligação proporcional. Acabou aquela patranha de vários partidos nanicos se juntarem num convescote e eleger parlamentar com baixa votação.
A dificuldade, neste novo cenário, começa que cada partido terá que ter uma chapa própria competitiva para alcançar um coeficiente eleitoral previsto para este ano, em torno de 57 mil votos e isso com apenas nove candidaturas.
A nova regra vai servir para tirar do cenário político os partidos que elegiam deputados federais em coligações. Quem não tiver café no bule, estará fora. A eleição deste ano poderá se configurar com poucos partidos ficando com as oito vagas de deputado federal. A purificação é boa para a democracia, porque tornará os partidos fortes.
MAIS REAL QUE O REI
O governador Gladson é extremamente simples e acessível. Sem sentido, pois, a ASSECOM, exigir o credenciamento antecipado de jornalistas para cobrir eventos do governo. A exigência foi feita na inauguração do PS. No reinado, não se pode ser mais real que o rei.
MELHOR NA FITA
PELAS manifestações nas redes das categorias dos servidores, a bancada da oposição saiu melhor na fita popular do que a bancada de apoio ao Governo, na ALEAC, no confronto pelas pautas salariais.
BANDEIRA DE CAMPANHA
AS PAUTAS salariais dos servidores, que serviram de motivo para o embate entre deputados governistas e a oposição, por certo serão usadas na campanha como bandeira eleitoral, pelos partidos da oposição.
ARROGÂNCIA RECONHECIDA
NA sua entrevista, no programa Tribuna Livre, da TV-RIO BRANCO, o deputado federal Léo de Brito (PT) reconheceu que a arrogância de que tudo podia, levou o PT a lançar dois candidatos ao Senado em 2018, e perder a vaga do então senador Jorge Viana (PT).
AMARRANDO BEM
QUEM TEM conseguido amarrar bons apoios à sua candidatura a deputada federal, é a Keiliane Cordeiro (REPUBLICANOS), cuja campanha se ancora na experiência do marido, o ex-prefeito Ilderlei Cordeiro.
SE MEXER ERRADO, AFUNDA
VOLTO a citar a máxima política de que, um vice não ajuda a eleger, mas se for ácido ajuda a derrotar um candidato ao governo. Por isso, o governador Gladson Cameli use da prudência na escolha do vice da chapa.
META ALCANÇADA
O SENADOR Petecão (PSD) atingiu a primeira meta da sua campanha, que era a de formar chapas competitivas para deputado federal e deputado estadual. O foco agora são as escolhas do vice e do candidato ao Senado.
DEPOIS QUE DESCER DO MURO
O CANDIDATO ao governo, deputado Jenilson Leite (PSB), tem dito que só conversa com o ex-senador Jorge Viana (PT), depois que este decidir se sairá ao Senado ou ao governo. Até aqui, tem ficado em cima do muro.
VIRÁ POR ATRAÇÃO
O PT não tem muita alternativa, se o Jorge Viana (PT) resolver disputar o Senado, ao não apoiar a candidatura do Jenilson, por não ter nome ao governo.
BUSCA DE NOME
O MDB corre atrás de uma mulher com densidade eleitoral, para completar a sua chapa de deputada federal. Se não achar, terá que convencer a deputada Antonia Sales (MDB) a aceitar a missão.
CONTINUARÁ MAL NA FITA
NÃO adianta o prefeito Bocalom criar pautas positivas na sua gestão, se a sua comunicação não fizer chegar estes feitos na ponta, na camada que forma a opinião pública. Como dizia, o saudoso Chacrinha: “Quem não se comunica, se trumbica”. E, é o que acontece com o Boca.
AGORA É LEI
O FUNDO ELEITORAL terá que destinar 30% do valor para ser destinado às mulheres candidatas.
NOVIDADE NO PL
QUEM está na chapa para a Câmara Federal pelo PL, é o Rodrigo Beirute, filho do médico e ex-vereador Carlos Beirute. Na política, a renovação é essencial para arejar.
MAIOR ARRAIAL DO ESTADO
ESTE ano, teremos a volta da EXPOACRE, que na realidade não passa de um grande arraial público. Como todo arraial, não tem nenhum segredo para a sua montagem.
ESTAVAM FORA
A ELEIÇÃO para deputado federal, com o fim das coligações proporcionais, o buraco é mais embaixo. Pelas novas regras, o deputado Jesus Sérgio (PDT) e o deputado federal cassado Manoel Marcos, não teriam sido eleitos.
PODE ESQUECER
O CANDIDATO novo que não tiver acima de 11 mil votos para atingir o coeficiente eleitoral, pode ir tirando o cavalinho da chuva, porque vai só servir de escada para a reeleição dos deputados federais, que vão largar com 2 milhões de reais do Fundo Eleitoral nas suas contas. A nova regra beneficia diretamente quem já tem mandato.
BALELA DESMISTIFICADA
O GROSSO do eleitorado, não vota no candidato ao governo, senado, deputado, focado a que postulante a presidente está atrelado. Esqueçam a bobagem de dizer que, declarar voto no Bolsonaro, pode ajudar a carrear votos à eleição. É uma balela desmistificada no estado.
VOTOS NO AGRONEGÓCIO
QUERO ver ao final da eleição, quais serão os votos dos chamados candidatos a deputado federal do agronegócio. Recursos têm muito, votos quem vai dizer são as urnas.
A COR DA CHITA É OUTRA
OLHANDO as listas dos partidos com os nomes dos candidatos, vejo velhas figuras, que foram bem votadas em eleições passadas. Só que disputaram montados no poder, e agora vão para briga dos votos sem a máquina.
JUSTIFICA A ELEIÇÃO
NINGUÉM meça o papel desempenhado pelo deputado Daniel Zen (PT) no seu mandato, dissociado do seu lado ideológico. Fez o papel que lhe foi destinado pela urna, de ser oposição ao governo. E, no contexto da defesa das pautas dos servidores, da legalidade, cobrar do governo, ele faz sim um bom mandato. Joga o jogo.
PASSO EM FALSO
OLHANDO para a chapa do PSDB a deputado federal, passa a sensação de que o professor Minoru Kinpara, pode ter dado um passo em falso, em continuar tucano. Mas, é apenas uma ilação, a urna é que dará o veredicto.
LONGE DO PT
CONFIRMA-SE o que coloquei ano passado neste BLOG, de que o único prefeito do PT que seguiria o partido na eleição seria o Bira Vasconcelos, de Xapuri. A Fernanda Hassem (Brasiléia) e o Isaac Lima (Mâncio Lima), apoiarão reeleição do governador Gladson Cameli. E, se confirmou.
PSDB ZERADO
O PREFEITO de Epitaciolândia, Sérgio Lopes, o único prefeito do PSDB, está de mala e cuia no MDB.
FRASE MARCANTE
“O ser humano é um aprendiz, a dor o mestre, e nada se conhece bem quando não se sofreu”. Musset.
