A guerra de facções, mesmo negada pela cúpula da segurança pública, foi tema de debates na Câmara de Vereadores de Rio Branco na manhã desta terça-feira (5). O tema foi levado à tribuna pelo vereador Célio Gadelha que cobrou uma resposta efetiva do governo.
“O que tem acontecido é um absurdo, são casos de violência, com jovens morrendo diariamente. Fui procurado pela médica da família que trabalha no Centro de Saúde do Belo Jardim que me contou que foi vítima de assalto. As autoridades competentes precisam de uma resposta ao crime organizado” afirmou.
Gadelha disse que as promessas de uma cidade mais tranquila não aconteceram. “No começo desse governo prometeram que iam prestar um trabalho jamais visto na segurança e isso não tem acontecido. Os marginais estão assombrando as famílias, as pessoas estão presas em casa e os bandidos estão soltos”, disse.
O tema de discutir a segurança pública foi elogiado por outros vereadores. Um deles, o vereador Samir Bestene (PP) disse que foi abordado por comerciantes. “Os comerciantes que ficam na região da Quintino Bocaiúva me procuraram e simplesmente contaram que todos já foram assaltados. Algo precisa ser feito”, afirma.
Os vereadores devem amadurecer a ideia de criar uma comissão para procurar o secretário de segurança pública e cobrar ações mais efetivas no combate à criminalidade.
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