A micropigmentação é uma técnica que consiste na implantação de pigmentos na pele, de forma a melhorar o aspecto ou delinear certas regiões e que pode ser realizada não apenas nas sobrancelhas, mas também nos olhos ou nos lábios, por exemplo.
Em Xapuri, uma profissional que se dedica a esse trabalho esteve em São Paulo recentemente, onde participou de um congresso sobre esse tema e ainda disputou uma competição, onde saiu vencedora em uma das categorias.
Thaísa Gadelha, de 34 anos, atua no ramo desde 2017 e chegou a deixar o trabalho que tinha, no serviço público, para se dedicar à profissão. Para ela, a oportunidade de participar de um evento em um grande centro teve uma grande relevância para o trabalho que desenvolve.
“Esse evento reuniu pessoas de todos os lugares do país, onde os congressistas poderiam participar do campeonato em diversas categorias da micropigmentação. Então decidi me inscrever para representar de uma forma mais efetiva meu estado e minha cidade”.
No evento em São Paulo, Thaísa Gadelha ficou entre as cinco mais bem classificadas em duas categorias do campeonato, sendo uma das campeãs em outra, ficando em terceiro lugar na categoria Híbrida (luzes e sombras) e se tornando uma das artistas homenageadas .
“Fiquei extremamente feliz porque além da bagagem de conhecimentos que adquiri durante esses dias lá, pude não apenas representar nosso estado e a cidade de Xapuri, mas trouxe um troféu e uma medalha para nossa princesinha”, diz.
A profissional afirma que não se arrepende em ter largado o emprego no setor público para se dedicar exclusivamente ao seu estúdio. Segundo ela, foi uma decisão acertada e que também aconteceu no tempo certo.
“Hoje eu sou muito feliz e realizada no que faço, pois vai muito além de algo estético, através disso posso ajudar outras mulheres a superar traumas e se enxergarem como realmente são: lindas, maravilhosas e capazes de ser ou fazer aquilo que quiserem”.
A artista é de Epitaciolândia, mas está radicada em Xapuri desde 2011, onde cursou a faculdade de Química no Instituto Federal Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac). Morou um período no Ceará, de onde é a sua família paterna, e depois passou um tempo em Rio Branco, antes de se estabelecer na cidade do Alto Acre.
Desde 2021, Thaísa também é master trainer da academia Cler Salomão, de Rio Branco, maior referência da área no Acre. Ela diz que participar do projeto é motivo de muito privilégio e de gratidão pelos conhecimentos acrescentados à sua carreira.
“Em 2021, me tornei master trainer na academia dela, algo que veio a acrescentar muito na minha carreira porque ela é sem dúvidas uma referência nesse mercado dentro e fora do país. Hoje a tenho não apenas como mentora, mas também como amiga e sou eternamente grata por isso”, conclui.
