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Cotado para ser Ministro, Márcio Bittar foi descartado por Bolsonaro

Uma conhecida meta do senador acreano Márcio Bittar (MDB) não se concretizou com a saída de 10 ministros do governo Bolsonaro que vão ser candidatos nas próximas eleições: ocupar a pasta do Desenvolvimento Regional, do agora ex-ministro Rogério Marinho.


O foco de Bittar, relator do Orçamento Geral da União de 2021, em um dos mais importantes e estratégicos ministérios do governo federal, sempre foi proporcional ao apoio demonstrado e colocado em prática pelo parlamentar ao presidente Jair Bolsonaro.


A proximidade com Bolsonaro, contudo, não resultou na nomeação para o cargo, que a exemplo dos demais será ocupado pelo até então secretário-executivo da pasta, Daniel de Oliveira Duarte Ferreira, que é especialista em Gestão e Orçamento Público.


Anteriormente, o agora ministro ocupou o cargo de diretor do Departamento de Produção Habitacional da Secretaria Nacional de Habitação do mesmo ministério. Ele é servidor do cargo de Analista de Infraestrutura do Ministério da Economia.


O Ministério do Desenvolvimento Regional é um dos mais poderosos do governo federal. É lá onde são coordenados os programas habitacionais, o que representa muito na esfera política, especialmente em um ano eleitoral.


No ano passado, Bittar chegou a dizer que se fosse convidado por Bolsonaro para assumir um ministério, aceitaria. E ainda fez brincadeira com o seu suplente e médico Eduardo Veloso: “se prepare porque você pode assumir”.


O cargo no Desenvolvimento Regional teria uma importância muito grande no projeto político do senador. Ele teria como fortalecer ainda mais a candidatura de sua ex-mulher Márcia Bittar ao Senado, em uma eleição que promete ser muito disputada.


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