Ao completar 80 anos, o Banco da Amazônia (Basa) anuncia o lucro líquido recorde de R$ 737,8 milhões em 2021, maior 178% em relação ao resultado de 2020. Foi o maior lucro da história do Basa. Este desempenho foi acompanhado da elevação do Patrimônio Líquido em 21,9% chegando a R$ 2,9 bi e do crescimento em 179% do resultado operacional, em relação a 2020, que foi impulsionado pelo aumento das receitas e pela redução em 34% na provisão para operações de crédito e outros créditos (PCLD).
Para o presidente do Basa, Valdecir Tose, o lucro atingido representa um passo numa escada ascendente de resultados sustentáveis e está otimista para os resultados ao final deste ano. “Os resultados de janeiro e fevereiro já vêm mais fortes e expressivos para um 2022 de novos recordes”, afirmou.
No que se refere às contratações de crédito de fomento, o ano de 2021 encerrou com R$ 13,1 bilhões, um crescimento de 19,51% em relação ao mesmo período de 2020, que foi de R$ 11,0 bilhões. Os financiamentos concedidos, contemplaram empreendimentos de diferentes portes, segmentos e setores, promovendo assim a redução das desigualdades intra e inter-regionais na Região Amazônica.
Com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), principal funding do Basa, as contratações também bateram recorde em 2021. O Banco atingiu a marca de R$ 12,5 bilhões, aumento de 19,2% em relação a 2020, que foi de R$ 10,5 bilhões e aumento de 23,3% na quantidade de operações. Além do compromisso de gerar negócios, o Banco manteve o controle da inadimplência do FNO em 0,72%. Os empreendimentos do setor rural demandaram R$ 7,6 bilhões e os empreendimentos dos demais setores R$ 4,9 bilhões. O setor rural teve um crescimento de 58,3% em comparação a 2020, quando foi contratado R$ 4,8 bilhões.
Para os segmentos produtivos de menor porte (mini/micro, pequenos e pequeno-médios empreendedores e microempreendedores individuais; agricultura familiar), prioridade na aplicação do FNO, o Banco contratou R$ 6,4 bilhões, crescimento de 39,13% comparando ao mesmo período de 2020, que foi de R$ 4,6 bilhões. Os empreendedores desses portes, foram contemplados com 50,7% dos valores financiados pelo FNO.
Para o segmento da agricultura familiar, o Banco cresceu as suas contratações em 77,1%, atingindo R$ 512,8 milhões em 2021 e para os empreendedores ligados ao microcrédito, o Banco aplicou R$ 215,6 milhões, uma elevação de 91,9%. “Mesmo em um ano desafiador por conta da pandemia, levamos crédito aos pequenos empreendedores, cumprindo a nossa responsabilidade com a agenda sustentável”, afirmou o presidente do BASA, Valdecir Tose.
Para o setor de infraestrutura, em 2021, o Basa priorizou os setores que detém impacto socioeconômico na região: Energia, Logística, Mineração, Saneamento e Telecomunicações. em 2021, o Banco aplicou R$ 2,9 bilhões, nos setores nos setores de Saneamento, Aeroportos, Ferrovias, Logística e de Geração e Transmissão de Energia Elétrica.
Para o segmento de microcrédito, o Programa Amazônia Florescer (urbano e rural), o Banco aplicou R$ 215,6 milhões, contra R$ 112,3 milhões em 2020, um crescimento de 91,9%. Este aumento foi provocado por melhorias no cenário econômico com a redução acentuada de casos do COVID19 e melhorias nos processos de gestão e plataforma digital.
Sobre a agenda social, ambiental e de governança (ASG), o presidente Valdecir Tose informa que o Banco implantou no ano passado mais avanços na Política de Responsabilidade Socioambiental, que definiu regras para avaliação do risco ASG, com a publicação de uma circular com as orientações de procedimento, além de ter iniciado o protótipo de um sistema web que será utilizado para a realização da avaliação das operações enquadradas conforme regras pré-definidas.
No que se refere à aplicação do FNO, o Banco consolidou os Produtos Verdes para operações rurais e não rurais. Somente para linhas verdes, o Banco aplicou R$ 7,1 bilhões em 2021.
As demonstrações financeiras do Basa destacam o apoio dando internamente às mulheres colaboradoras da Instituição e às empreendedoras na região. O documento afirma que 58% do público atendido pelo programa de microcrédito Amazônia Florescer são mulheres.
O documento divulgado pelo Banco destaca que a Instituição aprovou em 2021 a Política de Indicação e Sucessão de Administradores, onde favorece mulheres na alta administração da empresa e o apoio ao Projeto Inclusivo de Mulheres Arteiras, para beneficiar 25 mulheres, na faixa etária de 18 a 60 anos, carentes que vivem na periferia do município de Barcarena (PA), para capacitação para adentrarem no mercado de trabalho.
Mais destaques da atuação do Basa em 2021, podem ser acessadas nas Demonstrações Financeiras no site: www.bancoamazonia.com.br.
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