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Presidiário que matou colega de cela por não conseguir dormir é julgado no Acre

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O Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco julga nesta quinta-feira, 31, em sessão no Fórum Criminal, na Cidade da Justiça, o presidiário Jonathas Moura de Andrade, por crime de homicídio qualificado. Ele é acusado de, no ano de 2019, numa das celas da Unidade de Recuperação Social Dr. Francisco d’Oliveira Conde, ter usado uma toalha para sufocar até a morte o colega Carlos Queiroz de Souza, 30 anos, sob a alegação de que este não o deixava dormir.


No ano passado, Jonathas chegou a ser impronunciado pela prática do homicídio, todavia, o Ministério Público recorreu da sentença e a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça decidiu que o réu deve responder pelo crime em júri popular. O advogado Aloísio Vieira de Almeida Neto atuará na defesa, enquanto que o Promotor Carlos Augusto da Costa Pescador fará a acusação. A Juíza Luana Cláudia de Albuquerque Campos estará à frente dos trabalhos.

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O CRIME

Na noite do dia 10 de dezembro de 2019 agentes penitenciários foram alertados sobre uma aglomeração na cela 30 do pavilhão A e quando chegaram ao local, descobriram que o detento Carlos Queiroz, que havia chegado no dia anterior, estava morto. O exame cadavérico comprovou que o mesmo havia morrido por asfixia mecânica causada por sufocamento.


Todos os 25 presos que estavam na cela foram levados para a Delegacia de Flagrantes, onde Jonathas de Moura Andrade assumiu a autoria do crime. Ele disse em depoimento ao delegado de plantão que o colega de cela estava perturbando seu sossego não o deixando dormir. Com raiva, pegou uma toalha, colocou na boca do mesmo e o sufocou até a morte. Agora ele deverá enfrentar o julgamento.


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