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Assassinatos na fronteira teriam sido ordenados por detentos em presídio da Bolívia

A Inteligência da Polícia Civil vai apurar se é verdadeira a informação repassada por um dos membros de organização criminosa preso em Brasiléia, de que as ordens das execuções ocorridas na fronteira do Acre partiram da Penitenciária de Villa Busch, que fica em Cobija, em território boliviano.


Segundo o informante, as ordens teriam sido dadas por criminosos brasileiros de alta periculosidade que cumprem pena no presídio famoso pela rigidez com os presos, muitos dos quais têm que trabalhar duro para ter uma refeição por dia.


Cerca de 30% da população carcerária da Penitenciária de Villa Bush é composta de brasileiro, a grande maioria membros de facções criminosas e altamente perigosos. Eles foram presos em território boliviano por crimes diversos, dentre os quais os mais comuns são assaltos a casas de câmbio, execuções em conjunto com o Cartel de Pando, tráfico de drogas, de armas e roubo de carros.


Muitos dos detentos tinham posição de liderança nos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia quando foram presos e continuam sendo temidos e com o poder de líder de facção, até de mandar matar. Seriam esses os responsáveis pelas ordens das últimas execuções nos dois municípios. “Eles mandam até em Cobija, do lado boliviano”, comentou o informante.


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