O sargento da Polícia Militar do Acre, Diego Pablo Paz Gomes, mais conhecido como “Sargento Paz”, usou um vídeo que mostra uma pichação assinada com as iniciais de uma facção criminosa no Conjunto Universitário III, em Rio Branco, para fazer críticas ao sistema de Segurança Pública do estado. A pichação feita em prédio nas imediações de uma creche diz: “Proibido roubar. Sujeito a pagar com a própria vida”.
Adiantando na postagem que se manifesta como cidadão, o militar questiona os seus seguidores em uma rede social sobre o que acham das pichações em todo o estado e pergunta ao Poder Público sobre que resposta vai dar para a sociedade. Ele ainda afirma que “políticos que defendem a liberação das drogas e pseudo-advogados que defendem a liberação da maconha” patrocinam o crime.
Paz também diz que é sabido que parte dos comerciantes já pagam valores para facções criminosas no Acre. Ele também afirma que, ao contrário do que a cúpula da Segurança Pública diz, há toque de recolher no estado. “Toque de recolher ordenado por delinquentes, comércios fechando antes do horário previsto, entregadores de lanche que não entram em dezenas de bairros por medo de perderem a própria vida”, enfatiza.
O sargento faz uma crítica clara aos gestores da área de segurança no estado. “Especialistas em segurança pública são os que ficam em escritório. Vejo muitos doutores dizendo que são contra as armas de fogo para os cidadãos de bem, mas tem porte de arma, carro blindado e moram em condomínio de alto padrão. Enfim a hipocrisia”, afirma no texto que acompanha o vídeo publicado.
Nesta terça-feira (29), a cúpula da segurança pública do estado desmentiu, por meio de nota assinada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), da Polícia Militar (PMAC) e da Polícia Civil (PC), os rumores de que os comerciantes de Rio Branco foram abordados por criminosos e que tenha sido decretado um toque de recolher após morte de um faccionado.
Em fevereiro passado, o sargento Paz foi punido disciplinarmente pela tenente-coronel Jokebed Lima, comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar. A medida se deu, segundo a Nota de Punição que foi tornada pública pelo próprio militar, em razão dele ter feito comentários em rede social considerados ofensivos, entre outros termos, a pessoas físicas e jurídicas.
Na ocasião, o sargento havia feito comentários em uma rede social contra um procedimento que havia sido aberto contra ele no Ministério Público, tendo o processo sido arquivado posteriormente. Na oportunidade, ele alegou estar sendo vítima de cerceamento da sua liberdade de expressão.
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