Após o reinício da guerra entre organizações criminosas no Acre, o secretário de segurança pública do Acre, Paulo Cézar dos Santos falou ao ac24horas sobre as providências adotadas pelo governo no enfrentamento a onda de violência que voltou a amedrontar a paz do acreano.
O gestor da segurança pública negou que falte policiamento nas ruas e disse que desde a semana passada que foi montada uma sala de situação para o acompanhamento e definição de estratégias para o enfrentamento ao crime. “Estamos atuando em quatro eixos, a investigação, o trabalho de inteligência, ações no sistema carcerário e o reforço do policiamento em Rio Branco e no interior nos locais identificados pela nossa inteligência.
Paulo Cézar voltou a dizer que há um exagero em apontar todos os crimes como sendo resultado da guerra de facções criminosas e citou o caso da morte ocorrida no Cabreúva na última segunda-feira, 28. “Eu percebo que em muitos casos se trata tudo como guerra entre organizações criminosas e a maioria deles não são de integrantes de facções, são pessoas que não tem nenhum vínculo, que não tem registro com o crime. Um exemplo foi o fato do bairro Cabreúva, onde foi noticiado que era uma guerra de facção, quando na verdade era um atleta, sem nenhum vínculo com organizações criminosas”, afirma Paulo Cézar.
O secretário disse que a sala de situação, que conta com representantes do governo e do Ministério Público do Acre, volta a se reunir nesta quarta-feira, 30, para analisar as estratégias que estão sendo desenvolvidas. “Hoje faremos uma nova reunião para analisarmos o alcance do policiamento ostensivo, temos algumas estratégias investigativas que não podem ser reveladas e posso garantir que o Estado está atento e agindo no combate ao crime”, diz.