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Guerra entre facções não chegou a Cruzeiro do Sul, que há 2 anos não tem mortes por território

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As mortes, tiroteios, invasão a prédios públicos e suspensão de aulas em universidade causadas pela guerra entre facções criminosas, que ocorrem em Rio Branco, não chegaram a Cruzeiro do Sul. No município, não houve nenhum caso de violência relacionado à crise entre grupos criminosos. Também não há notícias de casos em nenhuma outra cidade do Vale do Juruá.


Desde 2020, quando uma facção dominou todo o Vale do Juruá, não há mortes de criminosos relacionadas à briga por território. O delegado de Polícia Civil, Venicius Almeida, que é coordenador de Segurança Pública no Vale do Juruá, diz que a nova onda de violência não chegou à região por vários motivos. “Atribuo a uma soma de fatores e em especial à forte atuação das forças de segurança, que trabalham em conjunto”, pontua.


O comandante do 6° Batalhão de Polícia Militar, que abrange Cruzeiro do Sul e as outras quatro cidades do Vale do Juruá, tenente coronel Edvan Rogério, repudia a informação de que a violência na região teve redução por causa do domínio de uma única facção na região. “A pacificação na região não resulta de ação de facção e sim das forças de segurança. A Polícia Militar intensificou o patrulhamento na cidade, ramais e áreas ribeirinhas e estamos com reforço do Gefron”, cita o militar.

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O tenente coronel ressalta que a partir da instalação de uma base fixa do Grupo Especial de Fronteira- Gefron no município, as ações de combate ao tráfico e de outros crimes, serão potencializadas. ” Nossa atuação será cada vez mais forte para garantir a segurança da população do Vale do Juruá “, concluiu.


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