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Na Aleac, Socorro Neri chama Claudio Ezequiel de “moleque” e sindicalista reage: “desequilibrada”

A secretária de Educação do Acre, Socorro Neri, se desentendeu com o sindicalista ligado ao professores, Claudio Ezequiel, na tarde desta terça-feira, 29, e abandonou a reunião na Sala de Comissões da Assembleia Legislativa. O clima ficou tenso após a secretária ser questionada sobre os números da receita e despesa da pasta pela qual é responsável.


Ezequiel explicou ao ac24horas que é difícil entender as atitudes da secretaria. “Quando a gente tem uma divergência dos números que ela apresenta, ai ela age dessa forma. De forma infantil e desequilibrada. Nós questionamos os dados que a secretaria apresentou em dois pontos: o primeiro é sobre o valor da receita que e está muito abaixo do previsto e a despesa que ela está propondo com o pessoal que estamos vendo que está muito acima. Fizemos o questionamento, ela já acha que é acusação, que é suspeita. Portanto não tem fundamento, é um comportamento ruim para quem está dirigindo uma secretaria igual a educação”, disse.


Tentando ser acalmada pelo deputado Chico Viga (Podemos), que preside a Comissão de Orçamento e Finanças da Casa, Socorro chamou Ezequiel de “moleque”. “Eu não admito isso. Eu não sou mulher de mentira. Não tenho esse histórico na minha vida. Depois de tudo que nós falamos, por isso eu não quis esse moleque na prefeitura”, disse a Secretária.



Pondo panos quentes na confusão, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) evitou emitir opinião sobre a confusão e focou nas próximas tratativas. “A Aleac trabalha para ser mediadora, buscar algo para construir entendimento porque a proposta é ruim, é insuficiente. Nesse sentido, o governo se comprometeu em fazer uma discussão interna a cerca da sua projeção de receita que nós achamos que está subestimada para que a gente possa ter uma nova proposta que possa contemplar minimamente os interesses da educação, nesse caso específico que discutimos hoje”, explicou.


Os três projetos de lei que tramitam na Assembleia Legislativa que tratam do reajuste dos servidores públicos civis e militares de 5,42%, do auxílio alimentação de R$ 500 para quem recebe até R$ 4 mil e do auxílio alimentação de R$ 420 para os servidores da educação, são os temas tratados nos bastidores da Aleac. A expectativa é que uma nova rodada de negociações ocorra na quarta-feira, às 9h, na Sala de Comissões.



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