A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Em Educação do Estado do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 28, para criticar a proposta do governador Gladson Cameli e da Secretária de Educação Socorro Neri que visava cessar a greve na educação que, por hora, segue mantida.
Segundo a sindicalista, a proposta, no entanto, é ‘criminosa, desrespeitosa, fraudulenta e imoral’. “Destrói a carreira dos professores, funcionários, aposentados e pensionistas e não apresenta uma proposta de gratificação aos gestores escolares. Saímos da reunião do dia 28 de março de 2022, com o sentimento fúnebre, pois não teve quem suportasse ver que não mudaram a postura depois de todas as argumentações nestes últimos 30 dias de luta, dizendo e mostrando que estão destruindo uma carreira que levamos 30 anos para consolidar”, disse.
Nascimento destacou ainda que a secretária Socorro Neri insiste em fazer seu entendimento pessoal sobre a lei do piso do magistério e da estrutura de carreira do PCCR. “Tínhamos a esperança de que apresentaria outra proposta, decepção para o Sinteac, demais sindicatos e o CODEP. A postura da secretária nos indigna, nos afronta”, comentou.
A sindicalista apontou que repudia veementemente o tratamento dado pelo governo aos profissionais da educação. Rosana disse que as demais categorias estão tendo a estrutura de suas carreiras mantidas, menos a educação. “Isto demonstra o descompromisso e responsabilidade com a educação. O recurso do FUNDEB é salário, ele existe, diferentemente das outras categorias, no entanto, estão matando nosso PCCR e nossas tabelas, descumprindo a lei do piso que dá repercussão na estrutura da carreira. Descumpriu o parecer do TCE. A secretária está criando uma aberração nas tabelas dos professores, onde os professores provisórios com nível superior receberão um salário menor que o professor do ensino médio. Gladson Cameli e Socorro Neri cometem crime bárbaro com os profissionais de educação criando uma anomalia em nossas tabelas”, ressaltou.
Por fim, Rosana lembrou que a categoria aguardou quatro anos de luta para receber uma proposta e, quando recebe, ela não contempla a classe. “Nos ferem de forma covarde e ardilosa.
Ao invés de avançar na valorização profissional e na educação, estamos em uma luta descomunal para manter nossos direitos adquiridos. Socorro Neri e Gladson Cameli inimigos da educação”, encerrou.
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