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Discussão sobre verba de gabinete termina com Arnaldo Barros acusado de agressão e ameaça

Um homem identificado por Carlos Robson registrou um boletim de ocorrência na 5° Regional de Delegacia de Polícia Civil, em Rio Branco, onde diz ter sido vítima de agressão e mantido preso após uma discussão pelo um homem identificado Gilmar Silveira Junior e pelo vereador e pastor Arnaldo Barros (Podemos), no bairro São Francisco.


De acordo com informações do Boletim de Ocorrência , Carlos resolveu procurar o pastor para uma conversa na última terça-feira, 22. Na ocasião, ele resolveu discutir o aumento na verba de gabinete que subiu de R$ 30 para R$ 38 mil. Porém, a conversa mudou de rumo e, segundo a vítima, Arnaldo começou a lhe agredir com palavras de baixo calão.


Ao descobrir que Robson estava gravando, o pastor e Gilmar teria tentado tomar o celular do homem e teria feito ameaças de que teria ligação com pessoas de facções criminosas. Em seguida, ao recuperar o celular, a suposta vítima resolveu pedir ajuda a um amigo para conseguir sair do local em segurança.


Depois da confusão, o homem procurou seu advogado e registrou o boletim de ocorrência e garante que deverá entrar com um processo contra o parlamentar.


Vereador contesta as denúncias

A reportagem do ac24horas entrou em contato com o vereador Arnaldo Barros, que negou as denúncias e promete tomar as devidas providências cabíveis sobre o assunto no intuito de reparar os danos causados.


O parlamentar destacou ainda que está sendo vítima de perseguição política e disse que o denunciante estava com más intenções. “O acontecimento foi assim, esse rapaz e mais três me ajudaram pra campanha de vereador. Ele ficou sabendo que houve aumento de verba de gabinete e falei que nossa aliança era naquele momento da campanha”, disse.


Arnaldo confirmou que de fato tomou o celular do homem, porém, disse que em meio a discussão, Carlos ameaçou um dos obreiros da igreja de morte. “Eu peguei o celular, ele levantou, chamou uma pessoa que levou ele embora. Depois ele foi fazer boletim de ocorrência. No momento ele ficou alterado e ameaçou um dos obreiros de morte. Ele não foi mantido preso por que a porta estava aberta. Isso é uma perseguição política porque ele sabe que vou sair a deputado estadual. Eu suspeito que ele esteja pagando pessoas para denegrir nossa imagem”, declarou.


Por fim, Barros garante que deverá fazer uma representação criminal contra o denunciante. “Vou entrar com processo por danos morais, calúnia e difamação”, encerrou.


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