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Possível fim de trégua entre facções mobiliza estrutura de Segurança Pública no Acre

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Ao que tudo indica, a “guerra” entre facções criminosas voltou com tudo no Acre. Nos últimos dias, tanto na capital, quanto no interior do estado, crimes atribuídos a grupos criminosos voltaram a crescer e assustar a população. Ao longo dos últimos meses, a briga sangrenta entre facções diminuiu e com isso foi reduzido o número de homicídios. Apesar da população passar a respirar mais aliviada, surgiram duas correntes que tentavam explicar a calmaria.


Pelo lado do governo, a Secretaria de Segurança Pública do Acre (SEJUSP) sempre defendeu que a redução dos casos de violência foi resultado do trabalho desenvolvido pelas forças que integram o sistema de segurança do Acre. Só que de outro lado, sempre houve uma segunda linha de pensamento que afirma que a diminuição da criminalidade só ocorreu da “trégua” entre facções, mas que a suposta paz poderia chegar ao fim em qualquer momento.

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Com a volta dos casos ligados aos grupos criminosos, o ac24horas questionou o secretário de segurança pública, Paulo Cézar Rocha dos Santos, acerca do crescimento da violência. O gestor não respondeu de forma precisa e preferiu encaminhar à reportagem uma nota onde o governo afirma que as forças de segurança estão definindo novas operações.


Na nota, o secretário diz que as novas ações têm o objetivo de prevenir e reprimir atos provenientes de organizações criminosas, no âmbito do Estado do Acre.


Esse foi o propósito de uma reunião conduzida pelo secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Paulo Cézar Rocha dos Santos, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (24) na sede da Pasta, envolvendo o Ministério Público do Acre (MPAC), Polícia Militar (PMAC), Polícia Civil (PC) e Polícia Penal (PP).



Após o encontro, o coordenador do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado, do MPAC, promotor Bernardo Albano, destacou a importância da iniciativa da Sejusp, “em integrar e nivelar conhecimento entre os órgãos de segurança pública, visando o planejamento das ações e estratégias para o enfrentamento ao crime organizado”.


O diretor operacional da PMAC, coronel Atahualpa Ribera, adiantou que “as ações da Polícia Militar permanecem concentradas nas áreas críticas, de maior tendência criminal, com a distribuição de policiamento sendo ordenada de acordo com as estatísticas criminais”.


No mesmo sentido, o delegado de Polícia Civil Martin Hessel apontou que “diante dos últimos eventos, as operações policiais se darão nos locais em que a análise criminal aponte o crescimento da violência”.


No âmbito do ambiente prisional, o diretor de Operações da Polícia Penal, Glauber Feitosa, asseverou que os núcleos de inteligência da instituição, “a partir de novas possíveis movimentações, já estão agindo, juntamente com as demais forças, inclusive no acompanhamento dos monitorados, sempre seguindo as diretrizes da Sejusp”.


Por fim, o diretor operacional da Secretaria de Segurança, coronel Ulysses Araújo, afirmou que, além de diversas outras medidas definidas durante a reunião, a segurança em todo o estado será aumentada, “priorizando-se a Capital, a região do Alto Acre, Sena Madureira e Cruzeiro do Sul”.


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