Em Santa Rosa do Purus, um dos municípios mais isolados do Acre, o botijão de gás de cozinha de 13 quilos custa R$ 160. Os altos valores do produto são registrados também em Jordão, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, que não têm ligação terrestre com o restante do Acre. E em nenhuma das cidades isoladas do Acre há a presença ou atuação do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon.
A dona de casa Iraci Costa, moradora de Santa Rosa, conta que agora cozinha feijão no fogão a lenha da casa da mãe dela. ” As coisas que consomem menos gás eu faço em casa mesmo. Mas feijão que leva mais tempo eu cozinho uma vez por semana lá na mãe que usa lenha “, relata.
Os revendedores de Santa Rosa justificam o alto valor cobrado alegando dificuldade de logística de transporte dos botijões até o município. Citam que o barco com gás sai da Ponte do Purus, em Manuel Urbano para chegar em Santa Rosa. O quilo do frete de barco é de R$ 1 por quilo, sendo que em cada botija de 13 quilos, pagam R$ 13.
No Jordão o valor pago pelos moradores na botija de 13 quilos é de R$ 155, mesmo valor cobrado em Marechal Thaumaturgo. Em Porto Walter se o pagamento for a vista é R$ 150, já no cartão de crédito, o valor sobe para R$ 155.
O valor do gás foi reajustado em 16% pela Petrobrás no último dia 10. Nas cidades isoladas, o valor cobrado pelos combustíveis, também são os mais altos do Estado, chegando a R$ 11.56 no Jordão e R$ 10.55 em Marechal Thaumaturgo.
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