Novo golpe envia fotos de criança nua para exigir dinheiro de vítimas

Investigadores do setor de crimes cibernéticos da 5ª Regional, montado inclusivamente para combater os crimes praticados via internet, detectaram um novo golpe que já está sendo aplicado no estado do Acre.

O crime tem como vítimas em potencial servidores públicos. Geralmente é aplicado através de mensagens pelo WhatsApp.
O escolhido recebe fotografias de crianças e adolescentes sem roupas, e mesmo não compartilhando, passa a ter problemas, já que começa a receber telefonemas ameaçadores de um homem que se identifica como delegado de Polícia de Rio Branco, inclusive com fotografia, nome, RG entre outros.

Primeiro, o criminoso exige uma reparação por danos morais e psicológicos à vítima, e depois passa a extorqui-lo através de ameaças.

Uma vítima que esteve nessa segunda-feira, 21, na 5ª Regional em busca de apoio, disse que recebeu mensagens com fotos e percebeu que se tratava de crianças e logo deletou.

Mesmo assim, começou a receber telefonemas do homem que se passa por um delegado do Rio Grande do Sul, afirmando que o acreano havia sido denunciado pelo pai de uma das vítimas, e que dependendo da conversa, iria iniciar inquérito, e que corria o risco de ser indiciado por compartilhar fotos de adolescentes e crianças nuas.

O falso delegado, durante a conversa, alega que a mãe da criança teria a flagrado despida em cima da cama fazendo fotografias, as quais teria enviado mandou para ele e que devido a tal situação a menina passou a ter sério problemas psicológicos, a ponto de tentar o suicídio.

Em seguida, o falso delegado exigiu uma indenização em dinheiro, sob pena de levar o caso à opinião pública através das redes sociais e leva-lo à prisão. Mesmo não cometendo nenhum crime, a vítima ficou apavorada.

O homem ainda recebeu um novo telefonema que exigia um pagamento de R$12.000,00. Fingido que estava em acordo, aceitou a proposta com o pagamento de R$6.000,00 sob a promessa que após a quitação da dívida o suposto inquérito seria arquivado e o caso dado como encerrado. Por enquanto a Polícia Civil mantém sigilo nas investigações.