A atendente Ana Carolina Oliveira, 30 anos, reclamou na noite de sábado, 19, que seu filho, Artur Oliveira Martins, 3 anos, portador do espectro autista, foi barrado na sala do pré-atendimento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Sobral, em Rio Branco, em razão da mudança no protocolo de atendimento devido a greve dos servidores da saúde.
Carolina contou que o pai da criança, Saímo Martins, se dirigiu ao local após mais de 24 horas que o garoto alegava dores na barriga e febre alta – possivelmente em decorrência de uma infecção. No entanto, na unidade de saúde, o técnico em saúde que não teve a identidade revelada, disse que a criança, mesmo com necessidades especiais, não seria atendida em razão de que na hora do atendimento, o garoto não apresentava febre superior a 37,9 graus.
Entretanto, em um vídeo gravado ainda na unidade de saúde, Arthur se queixava de dores na barriga. Após não conseguir atendimento, o país e a criança retornaram à residência.
Por fim, Ana condenou a decisão dos atendentes do hospital e pediu mais empatia dos servidores aos portadores de necessidades especiais. “Ele [pai] buscou atendimento porque ele estava há mais de um dia sem se alimentar, com dores abdominais, febre e ainda por cima, dificuldade para ingerir medicação. Detalhe, ele sempre foi bem atendido lá, não sei o que ocorreu desta vez”, comentou.
A reportagem do ac24horas buscou contato com a direção de saúde da unidade de saúde, porém, não obtivemos respostas.
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