O PROGRESSISTAS é o partido do coração do governador Gladson Cameli onde construiu sua carreira política desde a primeira eleição de deputado federal, passando pelo Senado e se elegendo governador em 2018. Porém, politicamente falando, é um campo minado para sua reeleição.
O governador não tem o controle do PP que está, seguramente, nas mãos da senadora Mailza Gomes, do prefeito Tião Bocalom e, indiretamente, nas do senador Sérgio Petecão, onde possui muitos aliados. Gladson Cameli tem o poder dos cargos do governo, mas, do partido, não. Portanto, não há como articular apoio de aliados para a construção de sua chapa de reeleição. A maior prova disso é a decisão da senadora Mailza de não ceder para disputar a Câmara Federal abrindo espaço para aliados.
Gladson tem várias opções como o PL, PSDB e União Brasil, mas se sente inclinado a permanecer no PP mesmo sabendo o risco que está correndo. Que risco? O de não conseguir alianças que garanta sua reeleição com Márcio Bittar, Vanda Milani, Alan Rick e outros de menor calibre. Por conta disso, já perdeu o MDB e pode perder mais. O PP, nesse caso, mas ajuda do que atrapalha.
Ainda sobre o PP
O PROGRESSISTAS não compreende que já tem o governo na mão e que precisa abrir espaço para Gladson Cameli fazer composições. Se Gladson perder o governo, todo mundo perde. O maior prejuízo será para o PROGRTESSISTAS como foi para o PT em 2018. Jorge Viana que o diga.
Chapa pronta
Fala-se muito que Gladson Cameli terá como vice o deputado federal Alan Rick e para o Senado Márcia Bittar. Petecão, Mara Rocha e Jorge Viana até celebraram a composição.
Deu o troco no Orleir
O MDB queria espaços no governo de Orleir Cameli em função de sua proporção. Não teve. Vieram as eleições de 2008 e o glorioso simplesmente virou as costas para Orleir. O PT faturou a eleição com Jorge Viana e um suposto acordo entre o Orleir e a FPA trabalhado por Edvaldo Magalhães e César Messias.
Nunca feche a porta…
O ex-deputado Ulisses Guimarães, do MDB, dizia que nunca se deve fechar a porta em um desentendimento político. É possível que as partes voltem a se juntar se os interesses forem comuns.
Cabo eleitoral
O prefeito Tião Bocalom é o principal articulador da candidatura do senador Sérgio Petecão (PSD) ao governo dentro do PROGRESSISTA. Ele é um dos que impede o recuou de Mailza. Essa posição é pública.
Sem fichas sujas
O governador Gladson Cameli não deve colocar nenhuma ficha suja nos cargos que serão desocupados pelos que pretendem disputar as eleições. Consta que ex-prefeitos enrolados no TCE, MPE e na Justiça fazem lobby para serem nomeados e armar seus esquemas.
“A soberba precede a ruína e o espírito altivo a queda”. (Salomão, o rei hebreu)
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