Medido pelo IBGE, o Índice Nacional da Construção Civil subiu 0,20% em fevereiro no Acre e acumula alta de 1,19% em 2022. Nos últimos doze meses, construir no Acre ficou 15,06% mais caro.
A Região Norte, com alta observada na parcela dos materiais em cinco estados e reajuste captado no Amapá, ficou com a maior variação regional em fevereiro: 0,74%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,56% (Nordeste), 0,53% (Sudeste), 0,53% (Sul), e 0,52% (Centro-Oeste).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.536,33 (Norte); R$ 1.441,22 (Nordeste); R$ 1.588,16 (Sudeste); R$ 1.608,41 (Sul) e R$ 1.523,16 (Centro-Oeste).
No Acre, o metro quadrado custou R$ 1.726,07 sem a desoneração da folha de pagamento. No País o índice apresentou variação de 0,56% em fevereiro, ficando 0,16 ponto percentual abaixo da taxa do primeiro mês do ano (0,72%). Os últimos doze meses foram para 16,28%, resultado abaixo dos 17,17% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Já no ano de 2022, em todo o País, o acumulado ficou em 1,28%. Em fevereiro de 2021 o índice foi 1,33%. O custo nacional da construção, por metro quadrado, foi de R$ 1.533,96 em fevereiro, sendo R$ 922,86 relativos aos materiais e R$ 611,10 à mão de obra. Em janeiro, fechou em R$ 1.525,48.
Em fevereiro, a parcela dos materiais apresentou variação de 0,77%, registrando alta de 0,14 p.p. em relação ao mês anterior (0,63%). Considerando o índice de fevereiro de 2021 (2,35%), houve queda de 1,58 ponto percentual.
Já a mão de obra apresentou taxa de 0,23%, e apenas um reajuste observado, caindo 0,64 p.p. em relação a janeiro (0,87%). Comparando com fevereiro do ano anterior (0,02%), observamos aumento de 0,21 p.p.
Nos dois primeiros meses de 2022, os acumulados são 1,40% (materiais) e 1,10% (mão de obra). Já nos últimos 12 meses, os acumulados ficaram em 23,29% (materiais) e 7,10% (mão de obra), respectivamente.
Com alta na parcela de materiais, e reajuste observado nas categorias profissionais, o Amapá, com 4,91%, foi o estado que apresentou a maior variação mensal, seguido de Sergipe, com 1,31%, influenciada por altas captadas nos salários de categorias profissionais, em uma parcela da amostra de construtoras pesquisadas.
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