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Associação vai pedir exumação do corpo da bebê indígena que foi estuprada

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A Associação Sociocultural Yawanawa – ASCY, está trazendo ao Acre um advogado e um legista de São Paulo para acompanhar o caso da menina de 7 meses que a Polícia Civil do Estado afirma ter sido estuprada. O presidente da Associação, Tashka Yawanawa, disse que vai pedir a exumação do corpo da Criança.


“Queremos a veracidade dos fatos. Se houve estrupo, os culpados tem que arcar com as consequências . Se não houve, quem criou o fato e difamou nosso povo que também pague na justiça as consequências”, relata ele, que solicita que as autoridades competentes ” agilizem as investigações para esclarecer os fatos”.


A criança foi levada pela mãe ao Hospital de Tarauacá Sansão Gomes, em Tarauacá, com febre na última quarta-feira, 9 . Mas no local a equipe de plantão acionou o Conselho Tutelar, que chamou a Polícia Civil. O delegado de Polícia Railson Ferreira afirmou que o exame de conjunção carnal feito pela médica plantonista que atendeu a criança, atestou o estupro, com a ruptura do himem e lesões na vagina e ânus da criança.

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A secretaria de Saúde do Acre- Sesacre, afirmou , por meio de Nota, que além dos sintomas gripais e diarréia , relatados pela mãe, houve suspeita de abuso sexual, por isso a equipe hospitalar contatou o conselho tutelar local, que tomou as demais providências, encaminhando para os órgãos competentes.


​A Nota cita que de acordo com a declaração de óbito, realizada por médico legista de Cruzeiro do Sul, que foi à Tarauacá, para atendimento específico do caso, a causa da morte foi broncopneumonia e insuficiência respiratória.


O diretor do Instituto Médico legal do Acre, Italo Vieira, explica que o legista constatou óbito por broncopneumonia/insuficiência respiratória, o que não descarta a violência sexual. Reafirma que só o resultado do exame cadavérico, que deverá ficar pronto em 10 dias, vai esclarecer em definitivo a situação do estupro. ” Sobre a perícia, a confirmação ou não de qualquer vestígio que possa estar relacionado ao delito em apuração, o estupro, no que se refere à perícia, só pode ser afirmada após a conclusão do laudo”, complementa ele.


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