Conforme prometido, o governador Gladson Cameli (Progressistas) finalmente anunciou, no fim da manhã desta sexta-feira, 11, o reajuste salarial de 5,42% a todos os 51 mil servidores públicos do Estado do Acre.
O anúncio do governo foi realizado após uma série de manifestações feitas por profissionais da saúde, educação e segurança, realizadas ao longo da semana, com ameaças, inclusive, de fechamento de batalhões de polícia e acampamento na Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE). No entanto, a pauta chave de todas as categorias era o percentual do reajuste salarial. A única categoria que buscava um aumento acima da média era os profissionais da educação – baseado em um decreto do presidente da República, Jair Bolsonaro, que havia determinado um aumento de 33,24%.
Em seu pronunciamento, Gladson Cameli declarou que a demora na realização do aumento ocorreu por conta do estudo econômico. Além disso, o chefe do executivo explicou que o baixo percentual concedido é devido às dificuldades econômicas. “Quem ganha até um salário mínimo terá aumento de 50%. Quem ganha R$ 4 mil será de 17%. Valorizar o servidor público é um ato de respeito, mas não posso colocar em risco a folha de pagamento. Nenhum reajuste pode ser feito sem que antes eu não tenha essa segurança. Houve mudanças de dezembro pra cá. Quem ganha mais terá um reajuste menor e quem ganha menos terá um aumento maior”, declarou.
O governo argumentou que a saúde foi bastante contemplada. Segundo o secretário de planejamento, Ricardo Brandão, os servidores terão reajuste de 5,42%, auxilio alimentação de R$ 500 e a realização de concurso público. “O edital deve sair nos próximos dias”, comunicou.
Em relação ao reajuste da educação, o secretário de planejamento, Ricardo Brandão, destacou que o reajuste para servidores de apoio pode chegar a 40%, superando o percentual proposto pelo governo federal de 33,24%. Já aos demais servidores, além do reajuste de 5,42%, os profissionais devem receber mensalmente o auxílio alimentação de R$ 500 reais. “Fizemos uma consulta ao TCE onde ele autorizou o reajuste aos servidores de apoio da educação e escalonamento dentro da carreira profissional. A secretária da educação já reformulou a planilha onde são valores diferenciados por cargos e categorias. O sindicato será convidado a Casa Civil onde será apresentado os números”, comentou.
Mesmo antes das manifestações e do parecer do órgão controlador autorizando o reajuste acima dos 30%, o governador Gladson Cameli demonstrou firmeza em seu pronunciamento de só anunciar o percentual após um parecer técnico dando confiabilidade de que, o reajuste após ser aplicado, não venha causar impacto na folha de pagamento.
Em relação ao reajuste aos profissionais da segurança, o governo concedeu apenas o auxílio alimentação de R$ 500. Vale lembrar que o governo prometeu o anúncio do reajuste salarial dos servidores do Estado ainda em 2021, porém, após o anúncio do governo federal em reajustar em 33,24% o piso da educação, a equipe econômica precisou realizar um estudo econômico.
De acordo com o governo, o aumento, mesmo que com um percentual pequeno, deverá acarretar um impacto anual de R$ 155 milhões em 2022. “O gasto com a folha de pagamento é de mais de R$ 200 milhões, a partir do mês que vem, vai pular para R$ 312 milhões”, explicou o coronel Ricardo Brandão.
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