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População pode bancar R$ 750 mil do custo para que Ricco fosse implantada na Capital

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Leônidas Badaró

Nesta quarta-feira, 9, surgiu mais um capítulo sobre o sistema de transporte público de Rio Branco. O ac24horas teve acesso com exclusividade a troca de documentos entre a empresa e a prefeitura de Rio Branco, onde o prefeito Tião Bocalom e o Superintendente da RBTrans, Anízio Alcântara, acenam com a possibilidade dos cofres públicos da capital acreana desembolsarem cerca de R$ 750 mil para bancar o deslocamento dos ônibus da empresa que chegaram até Rio Branco.


Nos documentos a que a reportagem teve acesso, o primeiro é uma resposta da Ricco Transportes e Turismo sobre uma consulta da prefeitura de Rio Branco para que a empresa assumisse as linhas da Viação Floresta por meio de uma contratação emergencial.


A Ricco responde que a carta consulta enviada pela prefeitura não é acompanhada de informações sobre a situação do transporte coletivo em Rio Branco e por isso faz duas exigências: A primeira é uma auditoria externa no sistema e volume de bilhetagem em um prazo máximo de 15 dias. A outra exigência é que a prefeitura pague pelo deslocamento dos ônibus até Rio Branco com valor estimado em R$ 750 mil reais. No documento, a Ricco diz que as exigências fazem jus ao risco e a possíveis prejuízos assumidos.


No dia 7 de janeiro deste ano, em um documento assinado pelo prefeito Tião Bocalom e pelo Superintendente da RBTrans, Anízio Alcântara, respondem à empresa. Em relação ao pedido de auditoria, a prefeito informa que a auditoria já se encontra em andamento naquele momento.


Já em relação ao pagamento do translado da frota, que acredita se tratar dos custos combustível e diárias dos motoristas, o prefeito e o superintendente da RBTrans informam que a administração se encontra com limite de despesa para tanto, reafirmando o valor de R$ 750 mil reais.


Após ter acesso aos documentos, a reportagem entrou em contato com a prefeitura de Rio Branco. O município enviou uma nota onde afirma que não houve nenhum pagamento até o momento, mas não descartou que a conta possa ser paga pelo contribuinte no futuro, caso seja considerada legal.


“NÃO HOUVE pagamento de custos de mobilização da frota emergencial empenhada no transporte coletivo de Rio Branco. Todas as decisões e medidas já adotadas ou que ainda serão no resgate da eficiência , regularidade e continuidade da prestação seguem e seguirão os princípios de direito e o ordenamento vigente, os delineamentos do decreto emergencial de dezembro/2021, as orientações do Prefeito e da PGM, tudo conforme a conveniência e oportunidade de cada uma das demandas no momento em que elas ocorrerem”, afirmou em nota a prefeitura de Rio Branco.


Veja os documentos:

Pagamento – Prefeitura (1)


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Leônidas Badaró

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