Em janeiro deste ano, a Polícia Federal (PF) elaborou um laudo pericial no qual descarta “sinais de adulteração” em um vídeo de 2018 que supostamente mostra o governador de São Paulo, João Doria, em uma orgia. À época, o tucano era candidato ao Palácio dos Bandeirantes e chegara ao segundo turno.
O inquérito foi aberto em 2018, a pedido dos advogados de Doria, para apurar crime de “difamação sexual”. No vídeo, datado de 23 de outubro daquele ano, é possível ver um homem nu com feições semelhantes às de Doria rodeado de seis mulheres nuas Após o vídeo, Doria foi a público negar tratar-se dele.
Um dia depois do vídeo ter sido publicado, o criminalista Fernando José Costa — que atualmente é secretário da Justiça do tucano — conseguiu a análise de dois peritos que sustentavam ter identificado adulterações nas imagens. Costa disse ainda que, na data da gravação do vídeo, Doria estava em outro lugar.
Segundo noticiou a revista Crusoé nesta terça-feira, 8, que teve acesso à investigação sigilosa, uma das mulheres que participaram da suposta orgia de Doria prestará depoimento nesta terça-feira, 8, à Polícia Federal (PF).
Em nota, o governador falou em “perseguição política”. “A PF está reeditando o maior crime eleitoral já realizado contra um candidato na história do Brasil”, informou o tucano. “Justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais”. Doria ainda acusou a PF de prejudicar sua pré-candidatura.
Crusoé
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