Reunidos na frente do hospital da Mulher e da Criança, na manhã desta terça-feira, 8, os profissionais da saúde de Cruzeiro do Sul anunciaram greve por tempo indeterminado. No grupo havia uma médica, enfermeiros, técnicos, motoristas, maqueiros, assistente social e pessoal da cozinha.
Por enquanto, a adesão ao movimento grevista é pequena e somente os servidores da Maternidade e Hospital da Criança pararam as atividades. Nos hospitais do Juruá e de Campanha, os servidores não são ligados à secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), mas à Associação Nossa Senhora da Saúde (Anssau) e também não pararam de trabalhar.
Na UPA, segundo o representante do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sintesac), Venilson Albuquerque, a maioria dos profissionais têm contratos emergenciais, portanto não deverão aderir em grande número ao movimento grevista.
Ele acredita que o movimento deverá se fortalecer nos próximos dias. “Estamos no primeiro dia, mas os profissionais vão aderir com certeza. O objetivo é deixar apenas o efetivo de 30% trabalhando para atender às pessoas. O governo não cumpriu com as promessas e paramos e vamos parar mais profissionais”, relata.
Além da realização de concurso público, as reivindicações são de reformulação do PCCR das categorias da saúde, reposição de perdas salariais, não à terceirização e melhoria nas condições de trabalho.
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