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Mâncio Lima promove rodada de conversa sobre a produção de café

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A prefeitura de Mâncio Lima por meio da secretaria Municipal de Produção, promoveu nesta quinta-feira, 3, uma rodada de conversa sobre as perspectivas do cultivo do café e as oportunidades dos produtores para os próximos anos. Os produtores locais trocaram conhecimento com Wanderson Agro Mais, empresário no segmento do café no Estado de Rondônia.


Mâncio Lima, tradicional produtor de farinha de mandioca, tem hoje mais de 60 agricultores que aderiram ao cultivo do café do tipo conilon. A prefeitura incentiva a diversificação agrícola e apoia os produtores fornecendo adubo e as mudas aos agricultores. Já entregou mais de 32 mil mudas de café.


A saca do café conilon robusta, produzido em Mâncio Lima vendido para as torrefações do vale do Juruá, fechou o mês de fevereiro ao preço de R$ 782,26.

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Wanderson Agro Mais, falou para os cafeicultores sobre as vantagens econômicas da cultura. Citou que o produto tem receita bruta de até R$ 120 mil por hectares, enquanto outras culturas, como a mandioca e a pecuária, têm uma receita bruta de R$ 7 mil por hectares.


“O café é uma cultura altamente rentável, você tem um período grande para colheita. É possível secar em terreirão e cultivar em grandes e pequenas propriedades com um mercado garantido. O café é a segunda bebida mais consumida do mundo, é sem dúvidas a grande atividade do momento. É muito importante essa iniciativa iniciativa de Mâncio Lima, incentivada pelo Prefeito Isaac Lima e pelo Deputado Jonas Lima”, disse.


A secretária Municipal de Produção de Mâncio Lima, Alana Souza, destacou que o objetivo é garantir escala na produção com um café de qualidade, que atenda as demandas do mercado da região.


“Nosso objetivo é a alta produtividade e por isso é importante ouvir especialistas, trocar experiências e inovar. A vinda do Wanderson para esta rodada de conversa é de suma importância para o atual momento que o município está vivendo. Nossos produtores já estão querendo tecnificar a sua lavoura e o café tem essa necessidade, com a coragem do produtor e o uso de novas tecnologias, a resposta vem em grãos de qualidade”, enfatizou.


“Nunca tive duvidas de que a saída para melhorar a vida dos nossos produtores seria o investimento no café, fortalecendo a economia e melhorando a qualidade de vida das pessoas. Esta rodada de conversa com o Wanderson, um dos percussores da cultura do café em Rondônia, é extremamente importante porque ele tem experiência de cultivo, de mercado e preços”, pontuou o deputado Estadual Jonas Lima, produtor de café no município.


Para o empresário Neilson Vasconcelos, que comprava café em outros Estados, e agora adquire o produto de Mâncio Lima, é positiva a iniciativa local. Conta que por ser uma comodity, o preço é o mesmo praticado em Rondônia e agora economiza no frete do Estado vizinho para O Vale do Juruá.



“Nós precisávamos importar o café de outros estados e não tinha como acompanhar o processo de produção, verificando qualidade e os cuidados necessários e muitas vezes chega um produto ruim. Com a produção em Mâncio Lima muda tudo, cai o frete, aumenta a qualidade e temos como visitar uma propriedade, comprar o produto in loco, aquecendo a economia da cidade. O preço é o mesmo praticado em Rondônia por se tratar de uma comodity e, mesmo o município ainda não dando conta de abastecer o mercado, cada vez mais surgem novas propriedades o que é bom para nós que vendemos café”, ressaltou.


Viveiro de café

O mercado tem cobrado investimentos em tecnologias, automação, melhora do produto, captação de recursos e ferramentas que auxiliem no aumento da produtividade de forma sustentável, bem como, facilitem a gestão diária dessa cultura. Com base neste cenário e vislumbrando um futuro promissor, a Chácara é Viveiro Vô Raimundo tem investido e inovado para atender o produtor da região. O viveiro é o 24º no Acre com registro junto ao Ministério da Agricultura.


O Engenheiro Agrônomo e viveirista, Bruno Oliveira Silva, lembra que o investimento foi alto para alcançar e permanecer no mercado.


“Foi preciso investir em tecnologias para ganharmos visibilidade e permanência em um mercado amplo e competitivo. Os produtos que temos hoje, como a muda e o café torrado e moído, ainda não atende à demanda local. Para se ter uma ideia, desde que começamos já vendemos mais 350 mil mudas só na região do Juruá e todos os dias recebemos ligações de pessoas querendo comprar mudas de café. Para chegar a este resultado, automatizamos o nosso sistema de irrigação, recentemente adquirimos uma máquina de empacotamento, investimos na produção de clones com alta duração e produção, associado a busca de novas tecnologias e experiências promissoras com a cultura do café. O que queremos é oferecer um produto de qualidade”, garantiu.


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