No Acre, a taxa de retransmissão da Covid-19 variou de 0,46 a 1,38 em fevereiro. No pior cenário, uma pessoa contaminou mais de uma pessoa no período de prevalência do vírus. No melhor, contaminou menos de uma.
Para efeito de comparação, em julho de 2020, na 1ª Onda da pandemia, a taxa de retransmissão do Acre era 0,90. Nesta 3ª Onda, o pico da Re foi registrado no dia 5 de dezembro de 2021, quando chegou a 3,52.
O Observatório da Covid-19, iniciativa que reúne várias instituições, explica que o ´Número Reprodutivo efetivo´ é a média de pessoas contaminadas por um infectado. Valores maiores que 1 indicam que o número de novos casos está aumentando.
“Marcamos este limite com uma linha vermelha. Valores de próximo de um indicam que a cada semana temos um número constante de casos. E apenas valores de abaixo de um por muitos dias indica seguramente tendência de redução no número de casos. Importante destacar que um crescimento exponencial é sensível ao valor de, e, portanto, pequenas diferenças em causam grandes diferenças na curva epidêmica”, explicam os coordenadores do Observatório.
O Re da epidemia de Covid-19 é calculado semanalmente no Acre baseando-se nos dados estimados de casos graves.
O limiar de 1 está dentro do intervalo de confiança, ou seja, Re pode ser maior ou menor que 1, então a epidemia pode estar em lento declínio ou expansão.
Até o momento, o Acre registra 312.521 notificações de contaminação pela doença, sendo que casos 191.929 foram descartados.
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