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Acre tem 208 mil desempregados e informais, informa IBGE

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Os dados do IBGE divulgados na 3ª semana de fevereiro mostram que, no Acre, 51 mil pessoas procuram emprego enquanto outros 157 mil trabalhadores vivem na informalidade. A Taxa de informalidade responde por 47,4% da população ocupada.


No total, 208 mil pessoas são desempregadas ou vivem na informalidade e outros 8 mil homens e mulheres trabalham por conta própria e muitos não têm CNPJ. Esse segmento apresentou redução 3,0% frente ao último trimestre.

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O aumento na ocupação também está relacionado principalmente às atividades agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (19,1%), com 6 mil trabalhadores a mais. Os setores de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, junto com Serviços domésticos (5,1%, ou 2 mil pessoas), alojamento e alimentação (5,3%, ou mil pessoas) e Indústria geral (4,1%, com adição de mil pessoas).


Com o avanço de 1,6% no quarto trimestre, a população ocupada do Estado chegou a 331 mil e era composta por 63,7% de empregados, 3,3% de empregadores, 3,3% de trabalhadores familiares auxiliares e 29,6% de pessoas que trabalhavam por conta própria. Esse último percentual foi maior no Norte (34,0%) e no Nordeste (30,4%).


O percentual da população ocupada do Estado trabalhando por conta própria foi de 29,6%. No País, os maiores percentuais foram do Amapá (38,0%), Amazonas (36,2%) e Pará (35,0%) e os menores, do Distrito Federal (20,9%), Mato Grosso do Sul (23,6%) e São Paulo (23,7%).


Entre as categorias de emprego que mais cresceram frente ao trimestre anterior estão os empregados do setor privado sem carteira assinada (15,0%), que somaram 38 mil pessoas. No mesmo período, o número de trabalhadores domésticos chegou a 21 mil, aumento de 5,0%. Se considerados apenas os trabalhadores sem carteira, houve aumento de 10,6%, o que representa 2 mil pessoas a mais.


Apesar de ser um contingente muito grande, os acreanos da informalidade não são os maiores. Estes estão no Pará, onde 62,7% da massa trabalhadora é de informais; Maranhão (59,4%) e Amazonas (58,7%) e as menores, com Santa Catarina (27,3%), São Paulo (31,2%) e Rio Grande do Sul (33,0%).


Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; Empregador sem registro no CNPJ; Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; Trabalhador familiar auxiliar.


No Acre, o 4° trimestre de 2021 -período da última pesquisa do IBGE – a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 31,0%. Piauí (42,8%) apresentou a maior taxa, seguido por Maranhão (40,5%) e Sergipe (39,6%). Já as menores taxas ficaram com Santa Catarina (8,6%), Mato Grosso (12,3%) e Rondônia (15,0%).


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