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Mais da metade dos municípios acreanos estão em situação de risco para epidemia de dengue

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É o que demonstra o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa) no Acre. Entre 2020 e 2021, o número de casos confirmados de dengue no estado dobrou. Até a última semana do ano (semana epidemiológica 52), foram registrados 14.733 casos de dengue; 251 de zika; e 266 de chikungunya.


Dos 22 municípios acreanos, 12 tem risco elevado para epidemias de arboviroses, que são as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Gabriel Mesquita, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde do Estado do Acre, dá informações sobre o assunto em reportagem do portal Brasil 61.

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“Os números colocam o estado em alerta, mas mesmo assim, estão dentro do esperado para o período. São índices para orientação de medidas que os gestores públicos municipais precisam tomar”, pondera.


Gabriel acrescenta à reportagem que, nos municípios mais críticos, nota-se um padrão de insuficiência de agentes locais para controle de endemias, escassez de insumos, materiais e transporte.


“Até mesmo falta de sensibilização da própria população ou da gestão local.”


Brasiléia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco, Rodrigues Alves, Sena Madureira e Xapuri estão na zona de risco alto.


Acrelândia, Assis Brasil, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Senador Guiomard e Tarauacá também precisam reforçar ações de controle. Em casos como os desses municípios, o estado intensifica as ações de orientação para combate e prevenção das arboviroses, segundo Mesquita.


“Evitamos ao máximo o uso de inseticidas, em especial o Fumacê que é caro, traz prejuízos ao meio ambiente e tem atuação limitada”, considera.


O mais indicado para um combate eficaz é que a população participe ativamente da destruição de criadouros e tratamento de reservatórios de água que possam abrigar os ovos do mosquito.


Situação do País

O Brasil registrou queda 42,6% no número de casos prováveis de dengue entre 2020 e 2021. No ano passado, foram notificadas 543.647 infecções, contra 947.192 em 2020. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.


Entre os casos de zika, houve uma pequena redução de 15%, passando de 7.235 notificações em 2020 para 6.143 em 2021. Já a chikungunya registrou aumento de 32,66% dos casos, com 72.584 em 2020 e 96.288 no ano passado.


O sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Cláudio Maierovitch, destaca que 2020 foi um ano de muitos casos e, por isso, não se deve relaxar com a queda de contágios em 2021.


“Mesmo não tendo havido aumento de um ano para o outro, essa não é boa comparação, uma vez que o ano anterior foi de números altos”, alerta.


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