Juíza suspende audiência de faccionados que feriram sete e mataram um na Cidade do Povo

Depois de ouvir sete das 18 pessoas previamente intimadas, a Juíza Luana Cláudia de Albuquerque Campos, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, suspendeu a audiência de instrução e julgamento dos nove membros de uma organização criminosa que no ano passado invadiram o conjunto residencial Cidade do Povo, onde depois de causar pânico aos moradores deixaram um saldo de sete pessoas feridas e uma morta.

O motivo da suspensão teria sido a ausência de duas das vítimas. Os trabalhos serão reiniciados na segunda-feira (21), no mesmo local.

A sessão foi iniciada no horário previsto, e em poucas horas foram interrogadas cinco vítimas e quatro testemunhas e prestaram depoimentos em juízo.

Como duas das vítimas não compareceram e o promotor de Justiça Tales Pescador considerou que esses depoimentos são importantes, a juíza optou por suspender os trabalhos, que foram remarcados para a próxima segunda-feira, 21, às 10 horas.

A invasão à Cidade do Povo ocorreu na noite do dia 5 de abril do ano passado. O bando roubou três carros para praticar os crimes, cujos alvos iniciais seriam outras pessoas. Numa quadra de grama sintética, eles balearam sete pessoas que jogavam futebol.

Em ato contínuo, os criminosos invadiram uma lanchonete onde friamente e diante de várias testemunhas executaram com vários tiros o motoboy Yuri Mateus de Lima, de apenas 20 anos.

Nove dos 10 envolvidos estão presos, enquanto que William Fonseca da Silva, que teve seu processo desmembrado está na condição de foragido.