O senador da República, Márcio Bittar, concedeu entrevista ao ac24horas nesta quinta-feira, 17, e minimizou a queda de recursos do governo federal para a manutenção da BR-364 em relação ao último ano.
O orçamento do DNIT/AC para 2022 é quase 50% menor do que o do ano passado, o que inviabiliza as obras necessárias. O corte chegaria a R$ 90 milhões em relação a 2021, mas, uma força tarefa do governo do Acre conseguiu mais R$ 30 milhões, caindo para R$ 60 milhões o corte no orçamento.
De acordo com o parlamentar, não há atrito entre o governo Jair Bolsonaro com os parlamentares do Acre, porém, disse que é responsabilidade da bancada federal destinar recursos para ajudar na reconstrução da estrada. “Cada um da bancada federal vai ter que fazer a proposta para ajudar. Porque, cada vez mais, o recurso do orçamento, que é para investimento, está ficando na mão do parlamento. Cada um de nós, temos hoje R$ 40 milhões de recurso líquido e certo. O RP9 veio para ficar e é uma disputa interna, uns conseguem mais, outros menos. Eu acho que se multiplicaram por 11. O governo federal ajuda com uma parte e a bancada com outra. Não podemos ter a ideia de que todo o orçamento da União eu vou fazer o que eu quero para os prefeitos e governadores, e a BR-364 que o governo federal que se vire, eu não acho isso. Cada vez o orçamento do país está ficando nas mãos do parlamento. Eu acho que a solução para isso é o governo federal entrar com uma parte e a bancada federal entrar com outra”, declarou.
Bittar fez questão de enaltecer o trabalho do governo federal em prol do estado e afirmou que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) fez um estudo e avaliou que serão necessários mais de R$ 400 milhões para a reformulação da rodovia. “O governo federal tem sido um pai para o Acre. A questão da BR-364 é um problema mais complexo. Até hoje, o DNIT não aceitou a obra de Sena Madureira – Feijó/Tarauacá. Isso de fato é uma obra comprometida e cheia de irregularidades”, desabafou
Sobre o cenário político de 2022, o parlamentar descartou qualquer rompimento com o governador Gladson Cameli (Progressistas) em caso de o chefe do executivo escolher uma outra candidatura ao senado que não seja a sua ex-esposa, Márcia Bittar. “Minha chapa está formada, é Bolsonaro, Gladson e Márcia Bittar”, comentou.
Bittar fez questão de defender Gladson sobre a escolha do seu vice para as eleições deste ano. “É uma questão que cabe a ele resolver. Não é que nós não queiramos dar opinião ao Gladson, mas a palavra final é dele”, ressaltou.
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