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Sem reajuste há 25 anos, servidores de apoio da segurança cobram reajuste do PCCR

FOTO: SEDE DA SEJUSP EM RIO BRANCO, ACRE - FOTO: SECOM/GOVERNO
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Em uma carta aberta, servidores públicos da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) do grupo de apoio do Estado, cobram do governo a regularização do de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).


Segundo os funcionários, há mais de 25 anos que os funcionários de apoio do órgão não recebem valorização profissional. Além disso, recentemente, foi entregue um projeto que visa corrigir as perdas salariais. “Há tempos que os funcionários da Secretaria de Estado de Segurança Pública, tentam de forma amigável serem ouvidos por diversos setores e pessoal, à época do deputado Monteiro, Walter Prado se sensibilizaram com esta causa, prometeram nos ajudar, após o PCCR da saúde sair, o da secretaria acima citada seria o próximo a ser regularizada. Foram entregues projetos, para serem lançados em pauta a ser passados pela PGE. Aqui, abre-se um levantamento à procuradoria do Estado que já sabia e sabe, em nome de seu ex-procurador desta demanda”, relataram.

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De acordo com o documento, a maioria dos funcionários já possui mais de 32 anos, outros com 38 anos de serviço prestados ao Estado, sendo alguns já aposentados. “Basta lembrar que quando houve desmembramento da Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública muitos de nós funcionários de nível médio foram cedidos, pois não haviam funcionários do administrativo, cita-se: Auxiliar Operacional de Serviços Diversos, Agente Administrativo, datilógrafo e Técnico de contabilidade. O que se constata ainda hoje, pois muitos ainda estão no quadro do IML, em delegacias do interior e desta Capital, em disfunção, alguns são escrivães ad hoc, motoristas, maqueiros auxiliar de necropsia, atendentes, recepcionistas, entre outros”.


Os servidores lembram que foram realizadas várias reuniões com diversas pessoas, como: o atual Secretário de Secretaria de Justiça e Segurança, coronel Paulo César, que, segundo eles, garantiu levar a demanda ao governador Gladson Cameli. “Ele garantiu que levaria a demanda no mesmo dia que nos encontrou, almoçaria com o Procurador Geral e nos daria uma resposta (almoço rendeu e, até hoje não temos notícia de nada) um total descaso com pais, avós, funcionários, que dão seu sangue diariamente para seu labor”, escreveram.


Os trabalhadores ressaltam que todos os funcionários estão com salários defasados. “Muitos estão recebendo menos que um salário mínimo e com salário bruto defasado há décadas, pois não temos um plano que nos ampare. Estamos exercendo funções de técnico em gestores como, a nós foi, passado por uma pessoa da PGE, o que angustia, e de certo modo revolta em demasia é a diferença com que somos tratados”, comentaram.


Por fim, o grupo cobra um posicionamento do governo para atender as suas principais reivindicações. “Gostaríamos de sermos ouvidos e apresentarmos tudo que já fora feito para o atual governador. Pois, a única certeza que temos e, de certo modo, nos acalma, é que o senhor Gladson Cameli, não esteja sabendo do que se passa em sua casa, pelo exemplo de gestor que se vê, ele jamais poderia estar a par de tudo isso, sem ao mesmo tomar uma atitude enérgica, como apresenta em seu caráter”, encerraram.


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