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Disputa por uma cadeira no “céu”

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Luiz Calixto
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Cada pré-candidato ao Senado Federal tem currículo e razões para reivindicar uma cadeira no paraíso, exceto Jorge Viana. Os demais esperam que a eleição seja garantida pela desistência dos outros e pela companhia da ascendente popularidade do governador Gladson Cameli.


Aliás, observa-se que Jorge não quer se arriscar na disputa governamental, embora seja empurrado pela base desmamada do PT como a única esperança de retorno ao poder.


Mailza Gomes é senadora e se acha, e tem, com o legítimo direito de disputar a reeleição, mandato atuante no anúncio de liberação de emendas, mas ainda envolvida na “bolha” de nunca ter sido testada nas urnas.

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A senadora tem um crédito de gratidão nas mãos do prefeito Tião Bocalom por ter garantido a este a legenda para candidatura dele.


Alan Rick é deputado federal pelo segundo mandato. Tem uma base de apoio forte no ambiente evangélico e mandato atuante no anúncio de liberação de emendas.


Jorge Viana foi prefeito da capital, governador por dois mandatos e senador. Apesar do desgate do PT, Jorge conserva boa liderança pessoal e se tornou maior que a legenda no Acre. Parte de seus aliados acha egocentrismo dele não encarar a disputa pelo governo.


Márcia Bittar é ex-mulher do senador Márcio Bittar e se apresenta como defensora da família e da direita. Seu único trunfo é a pressão que o ex-marido faz junto ao governador utilizando-se veladamente da ameaça de boicote do governo federal ao Acre.


Jessica Sales é deputada federal pelo segundo mandato, bem atuante no anúncio de emendas e filha de um casal com forte influência política no Vale do Juruá. Conta também a seu favor a tradição do MDB.


Na oposição, Jorge Viana navega em céu de brigadeiro e joga parado esperando e torcendo apenas pela divisão de votos entre os candidatos concorrentes para ter de volta uma cadeira.


No time governista todos esperam ser ungidos por Gladson Cameli. Acertada e conscientemente, o governador sabe que a disputa envolvendo seus aliados pela vaga ao Senado não é dele e que qualquer precipitação pode se transformar no estopim contra a candidatura dele à reeleição.


No imaginário brasileiro, o Senado Federal é considerado o “céu” em razão das vantagens e pelo fato de uma eleição valer duas. Enquanto os demais cargos no Legislativo têm validade de quatro anos, o eleito para uma cadeira no “céu” conta com oito anos



Luiz Calixto escreve todas às quartas-feiras no ac24horas.com


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